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Um surto de Escherichia coli (E. coli) associado à carne moída se disseminou para 10 estados norte-americanos, informou o Centro de Controle e Prev...

Um surto de Escherichia coli (E. coli) associado à carne moída se disseminou para 10 estados norte-americanos, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do país. Segundo o órgão federal, 156 pessoas adoeceram em virtude das bactérias E.coli O103. Investigadores ainda tentam determinar a origem da carne bovina contaminada, mas não identificaram um fornecedor, distribuidor ou uma marca. De acordo com o CDC, este é o terceiro maior surto interestadual de E.coli em 20 anos. Apesar de a agência não ter identificado uma origem comum para a disseminação da doença, uma empresa com sede na Geórgia, K2D Foods, recolheu da rede varejista 113 toneladas de carne moída in natura por possível contaminação com a bactéria. FONTE: Estadão Conteúdo, Surto de E. coli ligado à carne moída se propaga para 10 Estados nos EUA. Portal Isto É, 2019. Disponível em: https://istoe.com.br/surto-de-e-coli-ligado-a-carne-moida-se-propaga-para-10-estados-nos-eua/ Acesso em: 25/05/2021. Dentro desse contexto, por qual motivo somente a identificação da bactéria E. coli como contaminante da carne moída apreendida não foi suficiente para associar o consumo da carne ao surto? Porque o isolamento e provas bioquímicas são apenas testes presuntivos de confirmação de espécie bacteriana. Para realmente determinar a espécie envolvida na contaminação da carne seria essencial realizar uma PCR para diagnóstico. Porque seria necessário aplicar novos testes bioquímicos de análises de fermentação de açúcares, especialmente a lactose, para confirmar que a estirpe isolada na carne é a mesma envolvida no surto infeccioso. Na realidade a reportagem está sendo apenas cautelosa na informação. Isto porque a bactéria E. coli é um patógeno obrigatório e qualquer estirpe presente na carne moída consumida seria capaz de gerar os agravos observados. Porque a contaminação estaria dentro dos níveis toleráveis de E. coli em amostras de carne moída o que, portanto, não justifica a gravidade das infecções. Porque para confirmar a relação com o surto, seria necessário determinar se o sorotipo envolvido na contaminação da carne moída é o mesmo encontrado nas infecções - O103, associado a uma análise de DNA que confirmaria a relação.

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A identificação da bactéria E. coli como contaminante da carne moída apreendida não foi suficiente para associar o consumo da carne ao surto porque seria necessário determinar se o sorotipo envolvido na contaminação da carne moída é o mesmo encontrado nas infecções - O103, associado a uma análise de DNA que confirmaria a relação.
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