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Os anestésicos locais mais amplamente utilizados são bupivacaína, lidocaína, mepivacaína, procaína e tetracaína, sendo a lidocaína a mais ...

Os anestésicos locais mais amplamente utilizados são bupivacaína, lidocaína, mepivacaína, procaína e tetracaína, sendo a lidocaína a mais empregada. A bupivacaína se destaca por sua cardiotoxicidade, e a mepivacaína não deve ser usada na anestesia de gestantes devido à toxicidade aos recém-nascidos. Qual das afirmativas abaixo não se aplica às características farmacológicas do anestésico local? A. a) A lidocaína produz anestesia mais rápida, intensa, prolongada e ampla do que as concentrações equivalentes da procaína. Além das preparações injetáveis, a lidocaína é formulada para uso tópico, oftálmico, nas mucosas e transdérmico. Os efeitos colaterais da lidocaína observados com o aumento progressivo das doses são sonolência, vertigem e tremores, e, à medida que as doses aumentam, o paciente apresenta convulsões, coma, depressão e parada respiratória. B. b) A bupivacaína é um potente anestésico capaz de produzir anestesia prolongada. Tal ação, combinada com a tendência a produzir mais bloqueio sensorial do que motor, tornou esse anestésico popular para produzir analgesia prolongada durante o trabalho de parto ou período pós-operatório. Tem vantagem sobre a lidocaína por ser menos cardiotóxica. C. c) A mepivacaína é uma aminoamida de ação intermediária e suas propriedades farmacológicas são semelhantes às da lidocaína. Contudo, a mepivacaína é mais tóxica em recém-nascidos e, por essa razão, não é utilizada na anestesia obstétrica. D. d) A prilocaína é um anestésico aminoamídico de ação intermediária e suas propriedades farmacológicas são semelhantes às da lidocaína, mas o uso é restrito a odontologia, pois causa metemoglobinemia. E. e) A potência e a duração da ação da tetracaína são significativamente maiores do que as da procaína. Esse anestésico é amplamente utilizado em anestesia espinal, quando há necessidade de usar um fármaco com duração prolongada.

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A alternativa que não se aplica às características farmacológicas do anestésico local é a letra D, que afirma que a prilocaina tem propriedades farmacológicas semelhantes às da lidocaína, mas seu uso é restrito à odontologia, pois causa metemoglobinemia. Na verdade, a prilocaina é um anestésico local aminoamídico de ação intermediária, mas sua principal característica é a baixa incidência de reações alérgicas, o que a torna uma opção segura para pacientes com histórico de alergia a outros anestésicos locais.

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