1- Indique o gênero no qual o texto abaixo está escrito e aponte a principal tipologia utilizada. Em, seguida, reescreva-o alterando a tipologia predominante. Mantenha o padrão culto da língua portuguesa.
Eu não tinha este rosto hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos vazios,
Nem o lábio amargo,
Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra
Eu não de por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
-Em que espelho ficou perdida
A minha face?
(Retrato - Cecilia Meireles)
2 - Indique o gênero no qual o texto abaixo está escrito e aponte a principal tipologia utilizada. Em seguida, reescreva-o alterando a tipologia predominante. Mantenha o padrão culto da Língua portuguesa.
´´João Romão não saia nunca a passeio, nem ia á missa aos domingos; tudo que rendia a sua venda e mais a quitanda seguia direitinho para a caixa econômica e dai então para o banco. tanto assim que, um ano depois da aquisição da crioula, indo em hasta publica algumas braças de terra situadas ao funda da taverna, arrematou-se logo e tratou, sem perda de tempo construir três casinhas de porta e janela.``
(O cortiço - Aluísio Azevedo)
O primeiro texto é um poema lírico, com tipologia predominante em versos e estrofes. Para reescrevê-lo, é possível utilizar a tipologia predominante em prosa, mantendo a estrutura e o sentido do texto original: "Eu não tinha este rosto hoje, tão calmo, tão triste, tão magro, nem estes olhos vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas, frias e mortas. Eu não tinha este coração que nem se mostra. Não sei por que ocorreu esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil. Em que espelho ficou perdida a minha face?" O segundo texto é um trecho de um romance naturalista, com tipologia predominante em prosa narrativa. Para reescrevê-lo, é possível utilizar a tipologia predominante em poesia, mantendo a estrutura e o sentido do texto original: "João Romão não saía nunca a passeio, nem ia à missa aos domingos. Tudo que rendia a sua venda e mais a quitanda seguia direitinho para a caixa econômica e daí então para o banco. Tanto assim que, um ano depois da aquisição da crioula, indo em hasta pública algumas braças de terra situadas ao fundo da taverna, arrematou-se logo e tratou, sem perda de tempo, construir três casinhas de porta e janela. (Em prosa) João Romão trabalha sem parar, Não tem tempo para passear, Nem para ir à missa aos domingos. Tudo que ganha, sem demora, Vai para a caixa econômica, E depois para o banco. Com o dinheiro que juntou, Comprou um terreno no fundo da taverna, E construiu três casinhas, Com porta e janela. (Em poesia) João Romão, sem descanso, Não tem lazer nem descanso. Não vai à missa, não sai a passeio, Só pensa em juntar dinheiro. Tudo que ganha, sem demora, Vai para a caixa econômica, E depois para o banco. Com o dinheiro que juntou, Comprou um terreno no fundo da taverna, E construiu três casinhas, Com porta e janela."
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