Os mecanismos imunes envolvidos na rejeição de transplantes são mediados por células e anticorpos do sistema imunológico do receptor que reconhecem os antígenos de histocompatibilidade (MHC) do doador como estranhos e iniciam uma resposta imune contra o enxerto. Na rejeição hiperaguda, os anticorpos IgG dirigidos contra antígenos protéicos, como as moléculas de MHC do doador ou contra aqueles menos definidos expressos em células endoteliais vasculares, são os principais responsáveis. Na rejeição celular aguda, os principais mecanismos de rejeição são a morte das células do parênquima e endoteliais do enxerto mediadas por CTL e a inflamação causada por citocinas produzidas por células T auxiliares. Já na rejeição aguda mediada por anticorpos, os anticorpos promovem a rejeição aguda por ligação aos antígenos, como as moléculas de HLA, em células endoteliais vasculares, promovendo quadros de lesões endoteliais e trombose intravascular que determinam a destruição do enxerto.
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