1) Crie uma população de tamanho 500, com 2 alelos, que esteja em equilíbrio de Hardy-Weinberg e que tenha 20 indivíduos com o genótipo AA. a) quai...

a) Para criar uma população em equilíbrio de Hardy-Weinberg com 2 alelos e 20 indivíduos com o genótipo AA, precisamos considerar que a frequência do alelo A é de 0,1 e a frequência do alelo B é de 0,9. Isso porque a frequência do alelo A é a raiz quadrada da frequência do genótipo AA, que é de 20/500, ou seja, 0,04. A frequência do alelo B é de 1 - 0,04 = 0,96. b) As frequências genotípicas possíveis são: AA = 0,04, AB = 0,48 e BB = 0,48. c) Essa população está em equilíbrio de Hardy-Weinberg porque as frequências genotípicas e alélicas permanecem constantes de geração em geração, desde que não haja seleção natural, mutação, migração, deriva genética ou acasalamento não aleatório. d) A heterozigosidade da população imaginária pode ser calculada pela fórmula H = 2pq, em que p é a frequência do alelo A e q é a frequência do alelo B. Assim, H = 2 x 0,1 x 0,9 = 0,18. 2) Encontrar fósseis humanos junto com fósseis de dinossauros não violaria a evolução da vida na Terra, pois os dinossauros viveram há cerca de 65 milhões de anos atrás, enquanto os primeiros hominídeos surgiram há cerca de 7 milhões de anos atrás. Portanto, não há sobreposição temporal entre esses grupos. Além disso, a teoria evolutiva não seria violada, pois ela se baseia em evidências de diferentes áreas da ciência, como a biologia, a geologia, a paleontologia, a genética, entre outras. O fato da evolução é a mudança gradual das características dos seres vivos ao longo do tempo, enquanto a teoria evolutiva é a explicação científica para esse fato. 3) Um exemplo de estudo em evolução que usou microssatélites foi o de Selkoe e Toonen (2006), que investigaram a estrutura genética e a conectividade populacional de uma espécie de coral do Pacífico. Eles usaram 10 loci de microssatélites para analisar a diversidade genética, a diferenciação populacional e a migração entre as populações. Outro exemplo foi o de Goudet et al. (2002), que estudaram a evolução da diversidade genética em populações de trutas em rios suíços. Eles usaram 10 loci de microssatélites para avaliar a heterozigosidade, a diferenciação populacional e a estrutura genética das populações.