De acordo com as normas contábeis brasileiras, as regras para a consolidação das demonstrações financeiras de empresas sob controle conjunto são as seguintes: 2 - As demonstrações financeiras das empresas sob controle conjunto devem ser consolidadas utilizando o método de equivalência patrimonial. 5 - Para consolidar as demonstrações financeiras de uma empresa sob controle conjunto, a empresa controladora deve ter controle efetivo sobre a empresa. 6 - As transações entre as empresas que formam a unidade econômica e contábil devem ser segregadas em contas específicas. 7 - As demonstrações financeiras das entidades controladas, para fins de consolidação, devem ser preparadas na mesma data ou até no máximo 60 (sessenta) dias antes da data das demonstrações financeiras da empresa controladora. 8 - Quando as demonstrações financeiras possuem datas diferentes, ajustes devem ser feitos para refletir os efeitos de eventos relevantes nas entidades que ocorrem entre essas datas e a data das demonstrações financeiras da unidade econômica e contábil. 9 - Quando a participação da empresa controladora no capital da empresa controlada varia durante o ano, os resultados devem ser incluídos proporcionalmente aos percentuais de participação, período a período. 10 - Nas demonstrações financeiras consolidadas são eliminados: a) os valores dos investimentos da empresa controladora em cada empresa controlada e o valor correspondente no patrimônio líquido da empresa controlada; b) os saldos de quaisquer contas resultantes de transações entre as entidades incluídas na consolidação; c) as partes dos resultados do ano, patrimônio líquido e custo de ativos de qualquer natureza que correspondam a resultados ainda não realizados de transações entre as entidades, exceto quando representarem perdas permanentes. 14 - Os resultados da entidade controlada devem ser incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas: a) a partir da data de aquisição da participação; b) até a data de sua disposição. 15 - As demonstrações financeiras de todas as entidades controladas, no Brasil ou no exterior, incluindo filiais, agências, sucursais ou escritórios de representação, devem ser consolidadas sempre que seus ativos e passivos não estiverem incluídos na contabilidade da empresa controladora devido a regulamentações específicas. 16 - As entidades controladas que se encontram nas seguintes condições devem ser excluídas das demonstrações financeiras consolidadas: a) com evidência efetiva e clara de perda de continuidade e cujo patrimônio líquido seja avaliado, ou não, a valores de liquidação; ou b) cuja venda pela empresa controladora no futuro próximo tenha evidência efetiva e clara de realização devidamente formalizada. 17 - No balanço patrimonial consolidado, o valor contábil do investimento na entidade controlada excluída da consolidação deve ser avaliado pelo método de equivalência patrimonial. 18 - Sempre que houver efeito relevante devido à exclusão de uma entidade controlada, as demonstrações financeiras consolidadas devem ser ajustadas para fins de comparação. 19 - A falta de similaridade entre as operações de uma entidade controlada e as da entidade controladora não resulta em sua exclusão das demonstrações financeiras consolidadas. 20 - O valor correspondente ao ágio ou deságio resultante da aquisição de participação em uma entidade controlada deve ser incluído nas demonstrações financeiras consolidadas.
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