O Código Criminal Brasileiro de 1830 apresentava várias virtudes, tais como: 1. Indeterminação relativa da pena e exigência de sua individualização: O código permitia que o juiz tivesse certa flexibilidade na determinação da pena, levando em consideração as circunstâncias específicas de cada caso. 2. Regulamentação da concorrência delitiva: O código estabelecia critérios para lidar com situações em que uma pessoa cometesse vários crimes ao mesmo tempo, evitando duplicidade de punições. 3. Previsão da atenuante da menoridade relativa: O código introduziu a atenuante da menoridade relativa, reconhecendo que pessoas mais jovens poderiam ter uma menor culpabilidade em certos casos. 4. Responsabilidade sucessiva nos crimes de imprensa: O código estabelecia que, nos crimes de imprensa, a responsabilidade poderia ser atribuída a várias pessoas em uma sequência, antes mesmo da legislação belga pioneira nesse sentido. 5. Indenização do dano ex delicto como instituto de direito público: O código previa a possibilidade de indenização pelos danos causados pelo crime, tratando-o como um instituto de direito público. 6. Imprescritibilidade da condenação: O código estabelecia que a condenação por um crime não prescreveria, ou seja, não haveria um prazo limite para a punição. 7. Criação do sistema do dia-multa: O código introduziu o sistema do dia-multa, em que a pena pecuniária era calculada com base nos dias de multa, levando em consideração a situação econômica do condenado. 8. Clareza e concisão de seus preceitos: O código se destacava pela clareza e concisão de suas normas, facilitando a compreensão e aplicação da lei. Essas são algumas das virtudes do Código Criminal Brasileiro de 1830.
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