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L.A.S., 5 anos, diagnóstico de paralisia cerebral. Apresenta desordem do movimento e da postura, alterações de tônus, força muscular, dissimetria d...

L.A.S., 5 anos, diagnóstico de paralisia cerebral. Apresenta desordem do movimento e da postura, alterações de tônus, força muscular, dissimetria dos membros. Não possui coordenação motora global e manual. Não possui controle cefálico, tem hipotonia de tronco e hipertonia elástica em membros superiores os quais posicionam-se fletidos com pronação dos antebraços, punhos em desvio ulnar, mão em preensão palmar, articulações rígidas, comprometendo a amplitude de movimento. Hipertonia em membros inferiores em tesoura, pé em equino-varo, com dificuldade no posicionamento bípede, por isso não realiza a marcha. Possui visão e audição preservadas. Somente emite as palavras "ão" para não e o nome da irmã "Bela", demais comunicação apenas por gestos e sons. Seu estado emocional influencia o movimento e o aumento da hiperatividade muscular, quando triste fica desanimada e retraída, quando feliz ou quando gosta da atividade proposta apresenta espasmos, dificultando a realização das suas atividades de vida diária, dificultam o brincar com autonomia. Ambiente familiar: pais e três irmãos. A família reconhece sua patologia e suas limitações devido ao quadro motor. Percebe-se que a mãe a trata como uma criança da sua idade, veste como uma menina da idade, mas superprotege e não deixa que ela tente realizar suas atividades. A menina dorme junto com os pais, pois a mãe tem medo de deixá-la dormir sozinha no berço. Pela manhã a menina acorda e solicita os cuidados da mãe que a atende prontamente. Mãe e filha permanecem juntas durante o período da manhã, onde brincam de cozinha e assistem desenhos. A alimentação é realizada no colo. A mãe e a irmã carregam no colo quando tem que sair, pois a menina ainda não utiliza recursos de locomoção. De acordo com o caso apresentado, escreva o diagnóstico fisioterapêutico e uma orientação para a família.

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O diagnóstico fisioterapêutico para L.A.S. é de paralisia cerebral espástica, com predominância de hipertonia elástica em membros superiores e hipertonia em membros inferiores em tesoura, além de hipotonia de tronco e falta de controle cefálico. A criança apresenta dificuldades motoras globais e manuais, além de dissimetria dos membros e comprometimento da amplitude de movimento. Uma orientação para a família seria incentivar a criança a realizar atividades que estimulem o desenvolvimento motor, como brincadeiras que envolvam movimentos e posturas diferentes, além de oferecer recursos de locomoção adequados para a idade da criança. É importante que a mãe permita que a criança tente realizar suas atividades, mesmo que com ajuda, para que ela possa desenvolver sua autonomia. A mãe também pode buscar orientação de um fisioterapeuta para aprender exercícios e técnicas que possam ajudar no desenvolvimento motor da criança.

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