Pensando no texto de Barbara Cassin, Éloge de la traduction, sobre o qual comentamos nesta primeira aula, como poderíamos entender a questão da intraduzibilidade não como impedimento da tradução, mas como abertura para a tradução?
ASegunda a autora não é possível entender o conceito de intraduzibilidade como algo positivo.
BPara essa autora, o intraduzível é apenas a marca das diferenças entre culturas, quando ele surge o tradutor toma consciência está numa relação de diversidade. Ao lidar com a diversidade o tradutor se abre, e abre consequentemente sua cultura, para o outro de si. Assim, o intraduzível torna a tradução um meio de relação entre culturas diversas, nas suas especificidades, criando um ambiente possível e hospitaleiro para a existência das diferenças.
CPara a autora, o intraduzível se apresenta como necessidade que uma cultura tem de se adaptar a outra, do contrário o movimento moderno de universalização linguística jamais se concretizará. Fato que seria uma perda muito grande e uma retroação numa era que se quer globalizada.
DO intraduzível, segundo a autora, apresenta a necessidade de aprendermos uma língua que seja universal para que a tradução seja sempre possível.
Com base no texto de Barbara Cassin, "Éloge de la traduction", a alternativa correta que aborda a compreensão da questão da intraduzibilidade como abertura para a tradução é a alternativa B. Segundo a autora, o intraduzível é apenas a marca das diferenças entre culturas, e quando ele surge, o tradutor toma consciência de que está em uma relação de diversidade. Ao lidar com a diversidade, o tradutor se abre e abre consequentemente sua cultura para o outro de si, tornando a tradução um meio de relação entre culturas diversas, nas suas especificidades, criando um ambiente possível e hospitaleiro para a existência das diferenças.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar