Martinelli (2006, p. 53) afirma que o sistema capitalista é um '[...] modo de produção profundamente antagônico e pleno de contradições que desde o...
Martinelli (2006, p. 53) afirma que o sistema capitalista é um '[...] modo de produção profundamente antagônico e pleno de contradições que desde o início de sua fase industrial instituiu-se como um divisor de águas na história da sociedade e das relações entre os homens'. No final do século XIX houve a ascensão da sociedade burguesa e o aparecimento de classes sociais. O processo de adaptação a essa nova vida exigia profissionais para exercerem a função de adaptar os operários à nova condição de assalariados, para assumir uma prática que controlasse a força de trabalho e minimizasse os problemas sociais. Nesse período há o surgimento do profissional assistente social. Então, podemos compreender que, 'Atualmente, mesmo dispondo de relativa autonomia na efetivação de seu trabalho, o assistente social, na organização de sua atividade, depende do Estado, da empresa, de entidades não-governamentais que viabilizam aos usuários acesso aos seus serviços, fornecem meios e recursos para sua realização, estabelecem prioridades a serem cumpridas e interferem na definição de papéis e funções que compõem o cotidiano do trabalho institucional. Ora, se assim é, a instituição não é um condicionante a mais do trabalho do assistente social, ela organiza o processo de trabalho do qual ele participa.' (IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 63 – adaptado). Assim, afirma-se que: