Sobre o inadimplemento, é correto afirmar que o inadimplemento por dolo do devedor enseja inadimplemento absoluto e, quando por simples culpa, enseja inadimplemento relativo. Isso significa que, quando o devedor age de forma intencional para não cumprir com suas obrigações, ocorre o inadimplemento absoluto, ou seja, o descumprimento total da obrigação. Já quando o inadimplemento ocorre por culpa do devedor, ou seja, por negligência, imprudência ou imperícia, ocorre o inadimplemento relativo, em que a obrigação pode ser cumprida posteriormente, mediante a reparação dos danos causados. Vale ressaltar que o inadimplemento pode depender da culpa do devedor para sua configuração, e quanto mais grave for a culpa, maiores podem ser as perdas e danos. Nos contratos benéficos, somente por dolo responde o contratante a quem o contrato não favorece.
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