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TEORIA GERAL DAS OBRIGAÇÕES INTRODUÇÃO Regulamentação das regras patrimoniais entre CREDOR e DEVEDOR Estruturação do regime econômico Harmonização / troca de riquezas CREDOR DEVEDOR Não cumprimento Responsabilização EVOLUÇÃO HISTÓRICA BÁSICA (A) GRÉCIA: Inexistência de definição jurídica ARISTÓTELES Relações obrigacionais: I VOLUNTÁRIAS - que as pessoas fazem um acordo voluntário. II INVOLUNTÁRIAS – Se intencionalmente ou não, de modo involuntário causando um dano ao outro. (B) ROMA: Equivalente NEXUM Confere ao direito de o credor exigir o cumprimento sob pena de responder com o corpo. Vinculo mediante pessoa (NÃO ECONÔMICA) (C) EVOLUÇÃO: As obrigações deixam o caráter de personalização Multas / Indenização / cumprimentos Influencia da dignidade da pessoa Documentos bens patrimoniais (ex: código de Napoleão, art. 2093). Ordenamento Brasileiro Há algum mecanismo para a pessoa e não econômico. Distinção entre direitos pessoais e reais. DISTRUIÇÃO LAFAYSTTE RODRIGUES “O direito real afeta a coisa direta a imediatamente e a segue em poder de quem quer a detinha”. Poder jurídico de uma pessoa sobre uma coisa. Não é necessária a existência de outra pessoa para o seu exército. Sujeito passivo em reeventual violação. CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS REAIS (A) Legalidade (B) Taxatividade (C) Publicidade (D) Eficácia ERGA OHNES (E) Aderência (F) Sequela Figura Hibrida Existência de obrigações que decorrem de um direito real Obrigações PROPTER REM EXEMPLOS: Obrigações com eficácia real Responsabilidade perante terceiros (Possibilidade de defesa de direitos mediantes preço comportamental) Anotação / Averbação Preventiva OBRIGAÇÃO JURÍDICA E OBRIGAÇÃO NATURAL Jurídica vincula de natureza transitória (ou seja, intervenção estatal, para que o estado retire bens do devedor e com o produto arrecado o valor servirá de indenização para satisfação dos interesses do seu credor) Faz com que a pessoa cumpra como pactuado. Patrimônio como garantia. Satisfação de um interesse. ELEMNTOS ESPECIAIS: (A) PARTES elementos únicos (elemento ESTAÇÃO, elemento de caráter objetivo) (B) PESTAÇÕES elementos naturais ( preciso pagar 5 mil. obrigação didática de ato pecuniária ) (C) VINCULO JURÍDICO elementos ideais SUJEITO ATIVO / PASSIVO: Quem é o sujeito ativo da situação? É aquele que pode exigir um cumprimento, quem exige um cumprimento é o credor. O sujeito passivo é o devedor. Isto é quando se falamos de OBRIGAÇÃO Natural O cumprimento não pode ser obtido por mais da atitude jurisdicional. (o credor na poderá se socorre no poder judiciário para ter a satisfação dos seus interesses com o patrimônio do devedor) Não há poder O pagamento é inexigível Fundamento moral Proteção do estado de fato Fator equivalente ORLANDO GOMES: Trata-se de uma obrigação imperfeita porque se acha-se desprevido de sansão jurídica para o caso de descumprimento. ORIGENS I CAUSA ILCÍTO Proibida por lei – se a lei disciplinar expressamente de que aquele fato é um ato ilícito o credor não terá direito de exigir perante o poder judiciário a satisfação do seu interesse / à satisfação do seu crédito. O cara jogar em jogos de azar e quer recorrer, não poderá por ser proibido por LEI. Se ele liga para o pai e pede um dinheiro emprestado para quitar uma divida e o mesmo não paga o pai tem direito de receber, POIS NÃO SABIA PARA QUE ERA, se caso o cara avisasse ao pai para que para que fosse o dinheiro e o pai empresta-se neste caso não teria direito a recorrer. II CAUSA TOLERADA Permitida ou não, defesa em lei seu cônjuge pede dinheiro emprestado. Ele não devolve, resolvem dar entrada em um apartamento e um dos lados não cumpre única prova é uma conversa por whatssapp, se não houver prescrita é uma obrigação natural, porém não poderá recorrer o poder judiciário, pois não tem contrato. Em outro caso se ele pagou e descobriu que não precisaria ter pagado não poderá recorrer pois era uma divida . EFEITOS (A) a possibilidade de exigir o cumprimento (B) a possibilidade daquele que cumpre exigir pestituição (C) Garantia de relação do pagamento recebido (D) Correndo o pagamento, será IRRETRATÁVEL. - Um jovem de 15 anos pode ser credor / um jovem de 15 anos possui personalidade jurídica A personalidade jurídica surge quando nasce somente para atos jurídicos necessitará de uma representação. Subjetivos: Sujeito Ativo Credor / Passivo Devedor Objetivos: Objeto Operação realizada para satisfação do credor; prestação em si. Marcos pagou 10 mil é o sujeito, o objeto imediato é o pagar, o fazer ou o não fazer, é a atividade a ser feita. Objeto mediato: Lícito, Passível economicamente apreciável BEM DE VIDA. O marceneiro fez o móvel da cozinha de fulano o objeto imediato é a obrigação de fazer. o mediato é o bem da vida, os moveis. IDEAL: Vinculo jurídico CAUSA: Estudos das amostras pelas quais a obrigação foi constituída Credores Simples: Credores Solidários: A solidariedade não se presume nunca, resulta da lei ou da vontade das partes . (A) CREDOR Pessoa cujo interesse precisa ser satisfeito, possui um direito pessoal. Pode exigir o cumprimento da prestação Possibilidade de multiplicar credores EXCREDORES, SIMPLES PI SOLITÁRIO. (B) DEVEDOR Pensa que se sujeita a realização de prestação Possibilidade de multiplicar devedores Além do cumprimento da obrigação, está sujeito ao pagamento eventual obrigação. (C) OBJETOPrestação bem de vida O direito por cidadã tem por fim imediato a prestação e forma remota a patrimônios de direito Impossibilidade de cumprimento Inadimplemento ABSOLUTO / RELATIVO. CREDOR: Realiza um negocio Ter consciência CO CREDORES – Vários credores. ESPÉCIES DE PRESTAÇÃO (A) Prestação de COISA Entrega de um determinado bem ao credor (B) Prestação de FATO (de fazer) Realização de uma atividade física oi intelectual (C) Prestação NEGATIVA (não fazer) ABSTINÇÃO o devedor se obriga a não fazer nada. OBRIGAÇÃO BÁSICA É A, B e C. (D) Prestação DETERMINADA (certa) e INDERTEMINADA coisa incerta se torna certo Objeto é previamente conhecido? Necessidade de concentração (E) Prestação INSTANTÂNIA e CONTÍNUO Única vez ou de fatos? (F) Prestação SIMPLES e COMPLEXO Efetiva (G) Prestação em DINHEIRO Obrigação de dar – Pecúnia (H) Vinculo Jurídico Ligar as Partes Relação jurídica que liga as partes Caráter Transitório Inércio Prescrição Autoriza o credor a utilizar medidas extrajudiciais e judiciais para satisfação dos seus interesses. Essenciais Cumprimento extra da obrigação pelo devedor CREDOR tem o direito de exigir o cumprimento de acordo com o estabelecimento Não se pode exigir além de que foi combinado ACIDENTAIS Podem não ocorrer Utilização de meios judiciais e extrajudiciais AÇÃO PROTESTO NATIFICAÇÃO Defeitos Sucessões são responsáveis? NÃO, salvo... CUMPRIMENTO EXATO DA OBRIGAÇÃO Tempo, lugar e forma. Com o cumprimento Termo de quitação (recibo) Não pode exigir o cumprimento antecipado Ocorrendo (A) Deverá esperar o tempo que faltava (B) Desconto dos juros (C) Pagamento dos custos em Tendo feito o pagamento Repetição das Quitação DECLARAÇÃO DE NATUREZA LIBERATÓRIA FORMA PUBLICA OU PARTICULAR REQUISITOS: Quem ou parte que esta pagando A quem Objeto, caracterização Valor Local Data e assinatura do credor Termo de quitação para que serve? Para a pessoa ter a prova que foi cumprida a OBRIGAÇÃO. ESPECIAL - Situação específica emLEI Presunção (A) ENTREGA DE CÁRTULA, titular extraído, furtos, roubos. Expedição do termo de quitação + uma declaração dos fatos em documento. Art 324 e 321. (B) QUITAÇÃO DE PRESTAÇÕES PERDIDAS Fracionamento Fornecimento individual Pagamento da ultima prestação (C) QUITAÇÃO DE MEROS ACESSÓRIOS DA DIVIDA Falta de designação expressa + quitação do capital Necessidade de constar a “RESERVA” para recebimento futuros (D) QUITAÇÃO QUANTIFICADA PESO OU MEDIDA Lugar da execução da obrigação. Art 326 (E) QUITAÇÃO DE DIVIDA EM MOEDA ESTRANGEIRA OU METAS PRECIOSAS Molidade Obrange Exeções CLASSIFICAÇÃO OBRIGAÇÃO DE DAR – Coisa certa – 233 a 242 Coisa Incerta – 243 a 246 POSITIVO OBRIGAÇÃO DE FAZER – 247 a 249 OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER 250 A 251 NEGATIVO A) Obrigações de dar coisa certa A ordem não é obrigada a receber coisa diversa – art 313 A coisa segue o destino do bem principal Momento da tradição RES PERIT DOMINO Ocorrendo o Prejuízo Integral TOTAL I- Sem CULPA do devedor Resolve-se a obrigação perda pelo atual propretário II- COM CULPA do ddevedor Responderá o devedor pelo equivalente VALOR DA COISA + PERDA E DANO Ocorrendo o Prejuízo PARCIAL I-SEM CULPA do devedor – art 235 O CREDOR DEVERÁ Resolver a obrigação DEVOLVER O VALOR PAGO Aceitar a coisa abatimento pela coisa II-COM CULPA do devedor art 236 O CREDOR PODE Exigir o equivalente VALOR PAGO PELA COISA Aceitar a coisa + perda e dano PRECISA PROVAR OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA - INDETERMINAÇÃO DA COISA Necessita especificação Art. 243 do cc Indeterminação RELATIVA Transitoriedade Cessará com a escolha Converter-se em determinada COISA CERTA Como fazer a escolha? Quem realizará? Parâmetros Livre estipulação Previsão legal O devedor não poderá alegar perda ou deterioração antes da concentração Art. 244 a 236 OBRIGAÇÃO DE FAZER - INTERESSE POR UMA ATIVIDADE REALIZADA PELO DEVEDOR - CASO POSSA OU NÃO SER REALIZADA POR PESSPA Fungível Infungível -No caso da POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO por terceiro (A) RECUSA MORAL Execução à custa do devedor medida judicial + Indenização (B) URGÊNCIA Poderá o credor executar ou mandar fazer INDEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO - SE FUNCÍVEL Personalíssima I SEM CULPA do devedor Resolve-se a obrigação retorna ao status que antes II COM CULPA do devedor Indenização devida RESOLUÇÃO + PERDAS E DANOS ART. 248 IMPORTANTE OBSERVAR O INTERESSE DO CREDOR TUTELA ESPECÍFICA Imposição de multa Remoção de pessoas e coisas Desfazimento de atividades Não se exclui a indenização RESUMO (A) IMPOSSIVEL CUMPRIMENTO POSTERIOS: PERDAS E DANOS (B) POSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO FUTURO: TURELA ESPECÍFICA + PERDAS E DANOS ATÉ O EFETIVO CUMPRIMENTO OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER -Cumprimento de obrigações negativas+ abstenção Direito de construir Regras condominiais Segredo de indústria - Não poderá fazer direitos de personalidade ou garantias fundamentais - É possível o descumprimento futuro? art. 250 - E o descumprimento por ato próprio do devedor Possível retorno: CREDOR PODE EXIGIR O DESFAZIMENTO + PERDAS E DANOS URGÊNCIA DESFAZIMENTO POR SI OU TERCEIRO + PEDAS E DANOS O FATO ÁPOS SUA REALIZAÇÃO NÃO PODE SER SIMPLESMENTE IGNORADO Perdurarão reflexos Dependendo do objetivo ao status que antes Observar o interesse do credor RESUMO -IMPOSSIVEL desfazimento posterior: perdas e danos -POSSIBILIDADE: Tutela específica + perdas e danos ATÉ A SATISFAÇÃO DA TUTELA – PERDAS E DANOS NÃO HÁ INTERRE DO CREDOR
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