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No contexto da iontoforese, a transferência de íons ocorre através dos poros e estruturas da pele que permitem o movimento dessas espécies carregadas sob a influência de um campo elétrico aplicado. Por outro lado, existem algumas vias que apresentam alta impedância elétrica, o que dificulta a penetração iônica. As principais vias de acesso dos íons transferidos por iontoforese são:
1. Poros da pele: Os poros são pequenas aberturas na superfície da pele que podem permitir a passagem de íons, especialmente quando há aplicação de um campo elétrico.
2. Folículos pilosos: Os folículos pilosos, presentes na pele, também são locais de acesso para a penetração iônica durante a iontoforese.
3. Glândulas sudoríparas: As glândulas sudoríparas também podem atuar como vias de acesso para íons carregados durante a iontoforese.
Por outro lado, algumas vias pouco contribuem para a penetração iônica devido à sua elevada impedância elétrica, o que significa que oferecem maior resistência à passagem de íons. Essas vias incluem:
1. Camada córnea: A camada córnea é a camada mais externa da pele e consiste em células mortas e queratinizadas. Ela apresenta uma alta resistência à passagem de íons devido à sua natureza hidrofóbica e matriz lipoprotéica, conforme mencionado no artigo.
2. Epiderme: Além da camada córnea, a epiderme como um todo pode oferecer resistência à penetração iônica devido à sua estrutura e composição.
Portanto, ao utilizar a iontoforese como método de administração de medicamentos através da pele, é importante levar em consideração essas vias de acesso e impedância elétrica para otimizar a entrega eficaz do princípio ativo na pele e alcançar níveis terapêuticos adequados.
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