O estudo ecológico dos culicídeos, incluindo habitats, sazonalidade, dispersão e resistência a inseticidas é fundamental para entender o processo d...

Dentre as afirmações apresentadas, podemos afirmar que: a. Bromélias, palmeiras, nodos de bambu, buracos em árvores, igarapés e manguezais são exemplos de criadouros naturais de culicídeos. Esses locais são conhecidos por abrigarem água parada, que é um ambiente propício para a reprodução dos mosquitos culicídeos. As demais afirmações não são corretas: b. A maioria das larvas de culicídeos se alimenta filtrando microplâncton (microcrustáceos, algas, bactérias, fungos, por exemplo) presentes na água. As larvas de culicídeos se alimentam principalmente de matéria orgânica presente na água, como detritos e microorganismos. c. A dispersão ativa pelo voo contribui mais para explicar a velocidade de ampliação da distribuição geográfica de Ae. aegypti nos últimos anos. A dispersão passiva, através do transporte de ovos e larvas em recipientes e objetos, tem sido a principal forma de disseminação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como a dengue, zika e chikungunya. d. O precário saneamento básico e o sistema habitacional desorganizado em favelas e invasões têm favorecido o aumento do número de criadouros potenciais de mosquitos. De fato, a falta de saneamento básico e a desorganização do sistema habitacional em áreas de baixa renda contribuem para a proliferação de mosquitos, devido à presença de condições favoráveis para a formação de criadouros. e. Há resistência comprovada de populações de Ae. aegypti ao inseticida Temephós, muito usado no controle vetorial no Brasil em décadas passadas. A resistência ao inseticida Temephós tem sido observada em algumas populações de Aedes aegypti, o que representa um desafio no controle desses mosquitos transmissores de doenças. Espero ter ajudado! Se tiver mais alguma dúvida, é só perguntar.