Em relação as fontes históricas e as suas contribuições para a construção do conhecimento, leia o excerto retirado do livro “História e Memória” do historiador Jacques Le Goff (2003):
A memória coletiva e a sua forma científica, a história, aplicam-se a dois tipos de materiais: os documentos e os monumentos. De fato, o que sobrevive não é o conjunto daquilo que existiu no passado, mas uma escolha efetuada quer pelas forças que operam no desenvolvimento temporal do mundo e da humanidade, quer pelos que se dedicam à ciência do passado e do tempo que passa, os historiadores. Estes materiais da memória podem apresentar-se sob duas formas principais: os monumentos, herança do passado, e os documentos, escolha do historiador.
LE GOFF, Jacques. Documento/Monumento. In: LE GOFF, Jacques. História e Memória. 5ª. Campinas, SP: UNICAMP, 2003, p.535.
A partir de sua leitura pode-se afirmar que:
Alternativas
Alternativa 1:
A fonte imagética não existe, é uma imaginação coletiva.
Alternativa 2:
O uso das fontes históricas nunca deixou de ser o documento escrito ou oficial.
Alternativa 3:
Desde que o conceito de documento foi ampliado houve um enriquecimento quanto às fontes possíveis para um historiador.
Alternativa 4:
Le Goff (2003) ao trabalhar com os conceitos de Documento e Monumento adentrou a história pela história, não valorizando o trabalho do historiador.
Alternativa 5:
Os autores da História Nova não trabalham as questões de ampliação do conceito de documento escrito em seu sentido restrito, somente com documentos oficiais.
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