O trecho que você mencionou faz parte do Código Civil brasileiro, mais especificamente dos artigos 478 e 479. Esses artigos tratam da teoria da imprevisão nos contratos. O artigo 478 estabelece que, caso ocorra uma diminuição no patrimônio de uma das partes contratantes após a celebração do contrato, de forma a comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela qual se obrigou, a outra parte não pode se recusar a cumprir sua obrigação. Já o artigo 479 trata dos contratos de execução continuada ou diferida. Ele estabelece que, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, o devedor pode pedir a resolução do contrato. Nesse caso, os efeitos da sentença que decretar a resolução retroagirão à data da citação. Esses dispositivos têm como objetivo equilibrar as relações contratuais, levando em consideração situações imprevistas que possam afetar o cumprimento das obrigações.
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