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PRINCÍPIOS CONTRATUAIS PROFESSOR: JAILTON PESSOA CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS / 2023 O QUE SÃO PRINCÍPIOS? Princípios são a base das normas e das leis, a origem, a essência. Servem de fundamentos para que se possa interpretar a legislação. São utilizados em todas as esferas do direito já que temos os princípios constitucionais, trabalhistas e outros. 1- PRINCÍPIO DA AUTONOMIA PRIVADA OU DA VONTADE Nomenclatura: classicamente o princípio era conhecido como autonomia da vontade, pois decorria de um modelo liberal puro. 3 FATORES PROVOCARAM A MUDANÇA NA NOMENCLATURA 1 Crise dos contratos • Gran Gilmore, em seu livro Morte dos Contrato, explica o que motivou a mudança na nomenclatura de autonomia da vontade para autonomia privada. • Na verdade trata de mudanças oriundas da evolução da sociedade para melhor a aplicação dos princípios contratuais. 2 Dirigismo Contratual • Intervenção do estado nos contratos, dizendo o que se pode ou não pode estar nos contratos. Exemplo: cláusulas abusivas (nulas) • Flávio Tartuce fala que o contrato hoje é composto por uma soma de fatores e não mais pela vontade pura dos contratantes, sendo que os outros elementos de cunho particular irão influenciar o conteúdo do negócio. 3 império dos contratos: • Modelo contratual: cuida-se da predominância dos contratos de adesão padronizados. Com isso a autonomia da vontade não é mais um princípio contratual. • A vontade passa a ser um papel secundário que muitas vezes se resume apenas a um simples “sim” ou “não” (pegar ou largar). LIBERDADE DE CONTRATAR X LIBERDADE CONTRATUAL • Liberdade de contratar: é a liberdade das partes para escolher o momento de contratar e principalmente com quem contratar. Via de regra é uma liberdade plena (ou quase ). • Ex.: Contratações com o Poder Público. • Briga dos vizinhos. • Liberdade contratual: é a liberdade relacionada ao conteúdo do contrato. É a liberdade que sofre maiores limitações • Cláusulas abusivas, violação da lei, coisas ilícitas. • Dirigismo Contratual LIBERDADE DE CONTRATAR X LIBERDADE CONTRATUAL CONCEITO DE AUTONOMIA PRIVADA • É o direito que a parte possui de regulamentar seus próprios interesses (altoregulamentação contratual) • Ser dono do próprio nariz • Escolhe com quem contratar • Escolhe o momento de contratar • Escolhe o conteúdo do contrato (cláusulas/objeto) • Com limitação do Estado – dirigismo contratual PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS OU SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA • Miguel Reale afirma que o contrato não deve atender apenas aos interesses das partes contratantes, mas de toda a sociedade. • É um princípio de ordem pública e por ele o contrato deve ser necessariamente interpretado de acordo com o contexto da sociedade. • GARANTE QUE O CONTRATO NÃO ESTEJA ISOLADO DO CONTEXTO SOCIAL. • O contrato não pode ser mais visto como uma bolha, que isola as partes do meio social. A função social funciona como uma agulha, que fere a bolha, trazendo uma interpretação social dos pactos. • Em suma, não se pode mais interpretar os contratos apenas levando em consideração aquilo que foi assinado pelas partes, mas sim levanta em conta a realidade social que os circunda. PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS OU SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA PROBLEMÁTICA DA REDAÇÃO DO ARTIGO 421 CC • O código civil foi alterado em 2019 pela lei 13.874, apelidada de lei da Liberdade econômica. • Dentre os dispositivos alterados, um deles foi o artigo 421. • Façamos então uma leitura comparativa das redações antigas e nova. •Antiga: “a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.” •Nova: “a liberdade contratual será exercida nos limites da função social do contrato.” DUAS GRANDES MUDANÇAS FORAM FEITAS • Substituição da expressão “liberdade de contratar” por “Liberdade contratual” • Supressão da expressão “em razão”, uma vez que a função social não é a razão do contrato, e sim a autonomia privada. A função social limita a autonomia privada. NOTA • O legislador corrigiu os artigos problemas da redação original do dispositivo, mas acresceu a ele um parágrafo único. • “Nas relações contratuais privadas, prevalecerão o princípio da intervenção mínima e a excepcionalidade da revisão. • Se por um lado os problemas do caput foram resolvidos, o parágrafo único não passa incólume às críticas: *Caput: enunciado de artigo de lei ou regulamento *Incólume: que permanece igual, sem alteração, bem conservado, inalterado. • Muitos doutrinadores afirmam, dentre eles o professor Anderson Schneider, que o princípio da intervenção mínima mencionado pelo novo dispositivo legal, não encontra aplicação no âmbito dos contratos, apenas no direito de família. NOVO ARTIGO: 421 A CC • Os contratos civis e empresariais presumem-se paritários e simétricos até a presença de elementos concretos que justifiquem o afastamento dessa presunção, ressalvados os regimes jurídicos previstos em leis especiais garantindo também que: OBSERVAÇÃO: • Contratos paritários: são aqueles contratos negociados (oposto de contrato de adesão) • Contratos simétricos: são aqueles em que as partes estão em condições de igualdade tanto do ponto de vista econômico ou informacional. I- as partes negociantes poderão estabelecer parâmetros objetivos para a interpretação das cláusulas negociais e de seus pressupostos de revisão ou de resolução. II- a alocação de riscos definida pelas partes deve ser respeitada e observada. III- a revisão contratual somente ocorrerá de maneira excepcional e limitada. • O novo artigo traz uma presunção de que os contratos civis e empresariais são paritários e simétricos. Trata-se, por óbvio, de presunção relativa. • Atenção: os contratos de consumo não se presumem nem simétricos e nem paritários, até porque a relação consumerista é naturalmente desequilibrada. INCISO I • É basicamente uma reprodução do artigo 113 CC em sua nova redação. A criação dos parâmetros objetivos não pode contrariar preceitos de ordem pública. Exemplo: tornar ainda mais difícil a revisão contratual INCISO II • Tem um viés liberal pois a lei permite que as partes definam os riscos que pretendem assumir no negócio. Exemplo: Cláusula de limitação de indenização Cláusula excludente de indenização INCISO III • Repete o conteúdo do parágrafo único do artigo 421 CC. EFICÁCIA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS A Função Social dos Contratos apresenta dupla eficácia: • Eficácia Interna: É aquela entre as partes, Tartuce aponta 5 grandes aspectos da eficácia interna: A1 - Proteção dos vulneráveis contratuais: da mesma forma que o CDC protege o - consumidor e a CLT protege o trabalhador, o Código Civil protege o aderente em dois artigos – 423 e 424: EFICÁCIA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS ARTIGO 423 • Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente. ARTIGO 47 (ARTIGO IRMÃO) • As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor. EFICÁCIA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS ARTIGO 424 • Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente ao direito resultante da natureza do negócio. EXEMPLO: • Contratos de fiança • O fiador tem o direito ao benefício de ordem (Art. 827 CC), podendo até renunciá-lo (Art, 828 CC) EFICÁCIA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS Dizer que o fiador tem benefício de ordem, significa que ele é devedor subsidiário e não solidário, porém o próprio CC permite que o fiador abra mão desse benefício e assuma a posição de devedor solidário. EFICÁCIA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS Podemos dizer, portanto, que por força do artigo 424 CC, a cláusula de renúncia de ordem pelo fiador é nula quando inserida em contrato de adesão. EFICÁCIADA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS A2 –A vedação da onerosidade excessiva: Trata-se do desequilíbrio contratual, ou efeito gangorra (Tartuce). Isso pode acabar gerando a anulação, revisão ou resolução do contrato. A3 – Proteção da dignidade humana e dos direitos da personalidade: o conteúdo do contrato não pode prevalecer quando trouxer nítido prejuízo à proteção da pessoa humana. EX: contrato de compra e venda de órgãos. EFICÁCIA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS A4 – Nulidade de cláusulas antissociais: são cláusulas que violam a Função Social do Contrato e por isso tidas como abusivas. EX: é abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo de internação hospitalar do segurado.(Súmula 302 do STJ) A5 – Conservação contratual: é importante sempre deixar claro que a extinção do contrato deve ser a última medida a ser adotada, devendo – se sempre preferir a conservação do negócio. EFICÁCIA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS • Eficácia Externa: Seriam os efeitos gerados perante terceiros, dois aspectos se destacam: 1 – Proteção dos direitos difusos e coletivos: o contrato não pode prejudicar tais direitos. Com base nisso, a doutrina sustenta a função socioambiental do contrato. 2 –Tutela externa do crédito: é exatamente a possibilidade do contrato gerar efeitos perante terceiros ou de atitude de terceiros influenciarem na relação contratual. EX: Art. 608 CC EFICÁCIA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS • Art. 608. Aquele que aliciar pessoas obrigadas em contrato escrito a prestar serviço a outrem pagará a este a importância que ao prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, houvesse de caber durante dois anos. ➢É a chamada Teoria do Terceiro Cúmplice • Contrato de trabalho por exemplo • Respeito ao contrato vigente EFICÁCIA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS • Análise do Artigo 2.035, parágrafo único, código cível. • Parágrafo único. Nenhuma convecção prevalecerá se contrariar preceitos de ordem pública, tais como estabelecimentos por este código para assegurar a função social da propriedade e dos contratos. EFICÁCIA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS • 3 importantes pontos: 1. A Lei deixa claro que o princípio da função social dos contratos é matéria de ordem pública, o que significa, por exemplo, que pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, ou seja, independentemente de alegação de uma das partes. 2. A norma dá corpo constitucional à função dos contratos, pois a coloca ao lado da função social da propriedade ademais, a função dos contratos está baseada na proteção da dignidade da pessoa humana e na solidariedade social. 3. Permite- se que a função social dos contratos seja aplicada a um contrato celebrado ainda sob a égide do CC/1916, mas ainda gere efeitos na atual CC/02. É a chamada Retroatividade motivada ou justificada. EFICÁCIA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS • Não se vislumbra qualquer inconstitucionalidade no dispositivo, vez que normas de ordem pública podem retroagir, no mais, o próprio legislador fez uma ponderação de valores, mitigando inclusive a proteção ao direito adquirido. PRINCÍPIO DA FORÇA OBRIGATÓRIA (PACTA SUNT SERVANDA) • Noções Gerais ➢Decorre da ideia de autonomia privada, segundo a qual o contrato tem força de Lei entre as parte, devendo as partes contratantes cumpri- ló por completo. PRINCÍPIO DA FORÇA OBRIGATÓRIA (PACTA SUNT SERVANDA) O princípio da Força Obrigatória não está expressamente previsto no CC, mas alguns ao tratarem do cumprimento obrigacional e do inadimplemento demonstram que o referido princípio encontra guarida no nosso ordenamento jurídico. EX: Arts, 389, 390 e 391 CC. PRINCÍPIO DA FORÇA OBRIGATÓRIA (PACTA SUNT SERVANDA) •Esse princípio era regra máxima do Direito Romano, pois o contrato não poderia sem qualquer razão plausível ser revisto ou extinto, sob pena de acarretar insegurança jurídica. PRINCÍPIO DA FORÇA OBRIGATÓRIA (PACTA SUNT SERVANDA) • Com o passar do tempo e a evolução da do mundo capitalista e pós moderno, não se admite mais uma concepção estanque do contrato. • Diversos fatores levaram a um abrandamento do princípio, que hoje encontra- se relativizado. PRINCÍPIO DA FORÇA OBRIGATÓRIA (PACTA SUNT SERVANDA) • Podemos concluir que o Princípio da Força Obrigatória encontra-se mitigado por outros princípios gerais, tais como a Boa Fé Objetiva e a Própria Função Social do Contrato. PRINCÍPIO DA FORÇA OBRIGATÓRIA (PACTA SUNT SERVANDA) • Finalmente, embora ainda não seja possível entender que o princípio deixou de existir no mundo (como defende parte da doutrina), sob pena de ferir a ideia de segurança jurídica, é possível supor que o Pacta Sunt Servanda tende a desaparecer com o tempo. PRINCÍPIO DA BOA- FÉ OBJETIVA • Introdução • O estudo da Boa - Fé necessariamente começa com a premissa de que ela pode ser vista sob duas óticas: PRINCÍPIO DA BOA- FÉ OBJETIVA 1 - Boa- Fé Subjetiva É um estado psicológico, localizando – se dentro do plano intencional do sujeito. Em outras palavras, ela consiste na sua boa intenção. Desnecessário dizer que sua comprovação é dificílima, justamente por encontrar- se alojada no interior psíquico da pessoa. Tem grande importância no estudo da posse. PRINCÍPIO DA BOA- FÉ OBJETIVA 2 - Boa – Fé Objetiva Para o Direito, não basta o sujeito ser bem intencionado, devendo agir com boa intenção. Assim, a Boa – Fé Objetiva está localizada no plano da conduta do sujeito. É a Boa – Fé que mais interessa ao estudo dos contratos PRINCÍPIO DA BOA- FÉ OBJETIVA Deveres anexos ou laterais de conduta Sendo a Boa – Fé Objetiva a exigência de conduta leal dos contratantes, ela se relaciona com os chamados deveres anexos ou laterais que integram todo e qualquer negócio, independentemente de previsão expressa no instrumento. Resumidamente, são condutas que se esperam de qualquer pessoa em qualquer situação, por isso não precisam estar escritas. PRINCÍPIO DA BOA- FÉ OBJETIVA • Alguns exemplos de deveres anexos: 1. Cuidado em relação à outra parte, 2. Respeito, 3. Informação, 4. Confiança, 5. Lealdade, 6. Probidade, 7. Cooperação, 8. Honestidade, etc PRINCÍPIO DA BOA- FÉ OBJETIVA • O desrespeito a um dos deveres anexos gera aquilo que a doutrina chama de VIOLAÇÃO POSITIVA DO CONTRATO, ensejando responsabilidade civil pela violação da Boa – Fé Objetiva. PRINCÍPIO DA BOA- FÉ OBJETIVA • Funções da Boa – Fé Objetiva A doutrina aponta que a Boa – Fé Objetiva possui 3 importantes funções: 1 – Função Interpretativa: • É extraída do Art. 113, Caput, CC, segundo o qual os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa – fé. • Nesta função a Boa – Fé atua como instrumento para auxiliar o operador do direito a interpretar os negócios jurídicos de forma mais favorável àquele que esteja de boa – fé. PRINCÍPIO DA BOA- FÉ OBJETIVA 2 – Função de controle: • É extraída do artigo 187 CC, sendo que quem viola a boa – fé objetiva, incorre em abuso de direito (ATO ILÍCITO), ensejando responsabilidade civil PRINCÍPIO DA BOA- FÉ OBJETIVA 3 – Função de integração: • Extraído do artigo 422 CC: • Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa – fé. • Em suma, a função integrativa nos ensina que a boa- fé objetiva deve ser respeitada em todas as fases do contrato (pré - contratual, contratual e pós - contratual), alguns exemplos ajudarão a ilustrar. PRINCÍPIO DA BOA- FÉ OBJETIVA Slide 1: Princípios contratuais Slide 2: O que são princípios? Slide 3: 1- princípio da autonomia privada ou da vontade Slide 4: 3 fatores provocaram a mudança na nomenclatura Slide 5 Slide 6 Slide 7: Liberdade de contratar x liberdade contratual Slide 8: Liberdade de contratar x liberdade contratual Slide 9: Conceito de autonomia privada Slide 10: Princípio da função social dos contratos ou supremacia da ordem pública Slide 11: Princípio dafunção social dos contratos ou supremacia da ordem pública Slide 12: Problemática da redação do artigo 421 cc Slide 13 Slide 14: Duas grandes mudanças foram feitas Slide 15: Nota Slide 16 Slide 17: Novo artigo: 421 A CC Slide 18: Observação: Slide 19 Slide 20 Slide 21: Inciso i Slide 22: Inciso II Slide 23: Inciso III Slide 24: Eficácia da função social dos contratos Slide 25: Eficácia da função social dos contratos Slide 26: Eficácia da função social dos contratos Slide 27: Eficácia da função social dos contratos Slide 28: Eficácia da função social dos contratos Slide 29: Eficácia da função social dos contratos Slide 30: Eficácia da função social dos contratos Slide 31: Eficácia da função social dos contratos Slide 32: Eficácia da função social dos contratos Slide 33: Eficácia da função social dos contratos Slide 34: Eficácia da função social dos contratos Slide 35: Eficácia da função social dos contratos Slide 36: Princípio da força obrigatória (pacta sunt servanda) Slide 37: Princípio da força obrigatória (pacta sunt servanda) Slide 38: Princípio da força obrigatória (pacta sunt servanda) Slide 39: Princípio da força obrigatória (pacta sunt servanda) Slide 40: Princípio da força obrigatória (pacta sunt servanda) Slide 41: Princípio da força obrigatória (pacta sunt servanda) Slide 42: Princípio da boa- fé objetiva Slide 43: Princípio da boa- fé objetiva Slide 44: Princípio da boa- fé objetiva Slide 45: Princípio da boa- fé objetiva Slide 46: Princípio da boa- fé objetiva Slide 47: Princípio da boa- fé objetiva Slide 48: Princípio da boa- fé objetiva Slide 49: Princípio da boa- fé objetiva Slide 50: Princípio da boa- fé objetiva Slide 51: Princípio da boa- fé objetiva
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