Desde que a mulher entra em fase reprodutiva e inicia a sua vida sexual, é fundamental que mantenha em dia seus exames ginecológicos, pois eles são...
Desde que a mulher entra em fase reprodutiva e inicia a sua vida sexual, é fundamental que mantenha em dia seus exames ginecológicos, pois eles são capazes de diagnosticar infecções, alterações e detectar doenças precocemente, evitando, assim, problemas futuros. Além disso, o uso de proteção durante as relações sexuais evita a exposição a fatores de risco associados a diversas patologias graves.
Você faz parte de uma equipe de atenção da Saúde da Mulher e atende uma jovem de 20 anos que nunca realizou coleta de Papanicolau. Ela refere que sua primeira menstruação aconteceu aos 16 anos e que, desde os 18, tem relações sexuais com o mesmo parceiro sem camisinha. Diz que, esporadicamente, vem tendo corrimentos, e às vezes, tem um pouco de sangramento fora do período menstrual. Ao ser questionada se tem dor durante a relação sexual, ela responde que sim.
No exame físico, apresenta dor pélvica ao exame de toque vaginal. Durante o exame especular, apresenta um pólipo em colo cervical.
Com base nas informações descritas, visando a auxiliar a paciente a compreender seu caso clínico, responda:
1. Qual é o possível diagnóstico da paciente?
2. Quais são as possíveis causas desse diagnóstico?
3. Cite os possíveis tratamentos.
4. Existem medidas de prevenção ou testes que poderiam ter sido realizados pela paciente?
💡 2 Respostas
Ed 
1. O possível diagnóstico da paciente é a presença de um pólipo no colo cervical. 2. As possíveis causas desse diagnóstico podem incluir infecções, inflamações ou alterações hormonais. 3. Os possíveis tratamentos podem variar de acordo com a gravidade do caso, mas podem incluir a remoção do pólipo por meio de procedimento cirúrgico ou cauterização. 4. Medidas de prevenção que poderiam ter sido realizadas pela paciente incluem a realização regular do exame de Papanicolau, uso de proteção durante as relações sexuais e busca por atendimento médico ao apresentar sintomas como corrimentos, sangramento fora do período menstrual e dor durante a relação sexual.
Minineka Ciguene
1. Existe a possibilidade de a paciente apresentar um quadro de câncer de colo do útero, que acomete cada vez mais mulheres no mundo, principalmente as jovens. Porém, ele pode ser detectado e tratado, sendo que, em estágios iniciais, as células são facilmente identificadas no microscópio.
2. Em 70% dos casos, a doença pode ser associada à infecção por dois dos mais de 100 tipos de papilomavírus humano (HPV) tipos 16 e 18.
3. Os tratamentos para esse tipo de câncer, que variam de acordo com a sua fase de desenvolvimento, podem incluir radioterapia, quimioterapia e cirurgia.
4. Medidas de prevenção já estão disponíveis para proteção contra o desenvolvimento desse tipo de câncer. Já existe uma vacina, a Gardasil, que foi desenvolvida para imunizar mulheres contra os tipos 16 e 18 de HPV e contra os tipos 6 e 11, que estão ligados a 90% dos casos de verrugas genitais.
O teste de diagnóstico, chamado de esfregaço de Papanicolau (esfregaço Pap) é um método que obtém uma amostra de células epiteliais do colo do útero e da parede vaginal. Essas células são esfregadas em uma lâmina de vidro e depois coradas e examinadas ao microscópio para detecção de sinais de câncer. O sistema Bethesda é o mais utilizado para a classificação das anomalias do epitélio pavimentoso e do epitélio glandular cérvico-vaginal.
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