No que se refere ao currículo é correto afirmar: Documento norteador do processo de ensino e de aprendizagem ou plano estruturado de estudos. Ao l...

No que se refere ao currículo é correto afirmar:

Documento norteador do processo de ensino e de aprendizagem ou plano estruturado de estudos.
Ao longo do tempo, o termo currículo passou a designar diferentes etapas no processo de escolarização, incluindo uma relação de matérias/disciplinas com seu corpo de conhecimento organizado numa sequência lógica, com respectivo tempo de cada uma (grade ou matriz curricular).
Outra maneira de pensar currículo é colocar situações selecionadas e pontuadas que acontecem nas escolas como parte integrante de sua estrutura: aulas e debates.
É concebido muito antes de chegar ao nível estadual e municipal. Historicamente, os professores não fazem parte da construção desse currículo, eles apenas recebem e devem seguir.
No início, os debates para elaboração da BNCC contaram com a participação docente, mas, após algum tempo, essa possibilidade de participação foi cerceada.
Refere-se à organização de tempos, espaços e agrupamentos para efetivar o planejado dentro da escola. Mostra a hierarquia entre as disciplinas e os professores de acordo com a organização do currículo, por exemplo, artes e educação não têm mesmo status que português e matemática. Salas que agrupam alunos com maior dificuldade também tendem a marcar uma expectativa de aprendizagem diferenciada em comparação aos agrupamentos de melhores alunos.
Encontro efetivo entre professor e aluno. Nesse momento, o professor tem mais autonomia de ação: pode escolher se vai usar todo livro didático, se vai inverter alguma ordem de conteúdos, se vai utilizar fontes diversificadas, etc.
Transformação das diretrizes legais em materiais para serem utilizados por professores e alunos, como guias curriculares, livros didáticos e apostilas. Entretanto, é comum que a hierarquia se inverta e que livros didáticos passem a ser utilizados na escola como 'o' a ser seguido. Outro ponto controverso é a existência de materiais diferenciados oferecidos pela mesma editora à rede pública e à rede privada de ensino. Para baratear a produção do material para a esfera pública, a mesma editora (e os mesmos autores) pode simplificar textos, omitir figuras ou diminuir sua qualidade gráfica, fazendo com que prevaleça a metodologia de memorização.