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A discussão sobre esta formação escolar está em pauta contemporaneamente por diversos motivos, dentre eles, podemos citar: O empoderamento que os ...

A discussão sobre esta formação escolar está em pauta contemporaneamente por diversos motivos, dentre eles, podemos citar:

O empoderamento que os movimentos sociais estão propiciando às pessoas negras (e também o olhar crítico aos brancos) para que compreendam que é necessário debater um outro curriculum escolar.
A ausência das representatividades indígenas e negras no currículo escolar dificulta para que essas pessoas se sintam de fato representadas. A exemplo disso podemos lembrar de nossos períodos escolares e ver quantos personagens negros foram representados positivamente e negativamente, assim como a mesma maneira foram os brancos; o mesmo podemos falar sobre a questão indigena. Enquanto os negros costumam ser estereotipados e retratados negativamente, os índios são quase que invisibilizados ou, então, retratados enquanto pertencentes à uma única cultural, com se não houvesse uma pluralidade étnica indígena. Para tanto, recomenda-se que:
A escola se atente às representatividades e busque valorizar todas as diferenças existentes em seu ambiente para que todas as alunas/os se sintam representadas e reivindiquem para si suas identidades.
Para Luciane Ribeiro Dias Gonçalves e Ângela Fátima Soligo, em artigo intitulado 'Educação das relações étnico-raciais: o desafio da formação docente', publicado na 29ª reunião da ANPED, dois pontos são marcantes nas narrativas dos livros escolares sobre as questões étnico-raciais, são elas: 1) 'A ideologia da superioridade do branco, conserva em nosso país, elementos no plano estrutural e pessoal que reforçam mecanismos de exclusão e preconceito racial. Esse aspecto assume uma materialidade explícita no campo da educação escolar por meio do vínculo entre conhecimento, identidade e poder.' e 2) 'No campo curricular a imagem da África e do negro foi moldada pela instituição do escravismo no Brasil pelo colonialismo português. Os negros foram transformados em mercadorias e bens, portanto houve uma dominação sexual, religiosa e lingüística.' A esses dois pontos, pode-se afirmar:
Não há uma única identidade étnico-racial no Brasil, sim uma grande pluralidade de identidades que formam e constituem a sociedade brasileira. Esta, ainda pautada no viés da branquitude estrutural que historicamente subjuga a produção cultural negra.
O termo etnia passou a ser mais comumente utilizado e por esse fato Kabengele Munanga afirmou que 'Olhando a distribuição geográfica do Brasil e sua realidade etnográfica, percebe-se que não existe uma única cultura branca e uma única cultura negra e que regionalmente podemos distinguir diversas culturas no Brasil. Neste sentido, os afro-baianos produzem no campo da religiosidade, da música, da culinária, da dança, das artes plásticas, etc. uma cultura diferente dos afromineiros, dos afro-maranhenses e dos negros cariocas.' (p. 15). Quanto a sua afirmação, pode-se concluir que:
Por não ser possível colocar numa mesma categoria uma ampla pluralidade cultural e identitária, o termo etnia acaba por reconhecer tais especificidades sem silenciar as suas diferenças.
Durante muito tempo, durante o ano de 2016, um caso causou enorme repercussão nas mídias sociais por conta de um bilhete que a coordenadora de uma escola enviou para a mãe de duas crianças por conta de um surto de piolho que a escola estava vivenciando. Embora não haja produção acadêmica que comprove que cabelos mais baixos ou curtos evite entrarem em contato com este tipo de inseto, visto que sua transmissão se dá a partir do contato direto, a escola informou que não foi uma manifestação de racismo. No que se refere às questões do uso e manutenção do cabelo crespo, enquanto fortalecimento identitário para alunos do ensino infantil, qual a melhor abordagem teórico-metodológica a ser desenvolvida?
Utilizar livros de personagens negros que valorizem suas etnicidades e manter bonecas negras junto a sala de aula.
A resposta correta é: O empoderamento que os movimentos sociais estão propiciando às pessoas negras (e também o olhar crítico aos brancos) para que compreendam que é necessário debater um outro curriculum escolar.
A resposta correta é: A escola se atente às representatividades e busque valorizar todas as diferenças existentes em seu ambiente para que todas as alunas/os se sintam representadas e reivindiquem para si suas identidades.
A resposta correta é: Não há uma única identidade étnico-racial no Brasil, sim uma grande pluralidade de identidades que formam e constituem a sociedade brasileira. Esta, ainda pautada no viés da branquitude estrutural que historicamente subjuga a produção cultural negra.
A resposta correta é: Por não ser possível colocar numa mesma categoria uma ampla pluralidade cultural e identitária, o termo etnia acaba por reconhecer tais especificidades sem silenciar as suas diferenças.
A resposta correta é: Utilizar livros de personagens negros que valorizem suas etnicidades e manter bonecas negras junto a sala de aula.

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A resposta correta é: Utilizar livros de personagens negros que valorizem suas etnicidades e manter bonecas negras junto à sala de aula.

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