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Sim, a Teoria do Orbital Molecular (TOM) pode explicar a propriedade magnética do O2. De acordo com a TOM, os elétrons em uma molécula são distribuídos em orbitais moleculares formados a partir da combinação dos orbitais atômicos dos átomos que compõem a molécula. No caso do O2, cada átomo de oxigênio contribui com seis elétrons para a formação dos orbitais moleculares. Esses elétrons são distribuídos em orbitais sigma e pi. Os orbitais sigma são formados pela sobreposição dos orbitais 2s e 2p dos átomos de oxigênio, enquanto os orbitais pi são formados pela sobreposição dos orbitais 2p. O O2 possui dois elétrons desemparelhados em orbitais pi, o que o torna paramagnético. Isso significa que ele é atraído por um campo magnético, pois os elétrons desemparelhados têm spin paralelo e interagem com o campo magnético externo. A Teoria do Ligante de Valência (TLV), por outro lado, não é capaz de explicar a propriedade magnética do O2, pois essa teoria se concentra na interação entre os orbitais dos ligantes e os orbitais de valência do átomo central em uma molécula complexa. No caso do O2, não há um átomo central e ligantes envolvidos, portanto a TLV não é aplicável nesse contexto. Espero ter esclarecido sua dúvida! Se tiver mais perguntas, estou aqui para ajudar.
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