b. Como se dá a involução fisiológica do útero no puerpério e que avaliação o enfermeiro deve realizar para diagnosticar precocemente, complicações...

Durante o puerpério, ocorre a involução fisiológica do útero, que é o retorno do útero ao seu tamanho e posição pré-gravídicos. Esse processo é mediado por contrações uterinas, que ajudam a expelir os restos placentários e a reduzir o tamanho do útero. Para diagnosticar precocemente complicações no puerpério, o enfermeiro deve realizar avaliações regulares, como: 1. Avaliação da altura uterina: o enfermeiro deve medir a altura uterina para verificar se está diminuindo progressivamente, o que indica uma involução uterina adequada. 2. Avaliação do sangramento: o enfermeiro deve observar a quantidade e a cor do sangramento vaginal pós-parto. Um sangramento excessivo ou com odor desagradável pode indicar uma complicação, como hemorragia pós-parto. 3. Palpação abdominal: o enfermeiro pode realizar uma palpação abdominal para verificar o tamanho e a consistência do útero. Um útero aumentado ou flácido pode indicar uma involução uterina inadequada. 4. Avaliação dos sinais vitais: o enfermeiro deve monitorar os sinais vitais da mulher, como temperatura, pressão arterial e frequência cardíaca, para identificar possíveis complicações, como infecções puerperais. É importante ressaltar que a involução uterina varia de mulher para mulher, mas geralmente é concluída em torno de 6 a 8 semanas após o parto. Caso a involução uterina não esteja dentro dos padrões esperados, é necessário investigar a causa e tomar as medidas adequadas para prevenir complicações.