No português brasileiro, entende-se que a maioria dos casos abstratos não sofrem flexões morfológicas de caso, como ocorre no latim. No entanto, is...

No português brasileiro, os pronomes oblíquos são uma categoria gramatical que indica a função sintática de complemento verbal. Eles podem ser classificados em átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) e tônicos (mim, ti, si, ele, ela, você, nós, vós, eles, elas, vocês). A tendência de neutralização dos pronomes oblíquos ocorre devido à simplificação da língua ao longo do tempo. Na gramática tradicional, há uma distinção entre pronomes oblíquos átonos e tônicos, com diferentes formas de acordo com a posição na frase. Por exemplo, na gramática tradicional, temos "Eu o vi" (pronome oblíquo átono) e "Ele viu a mim" (pronome oblíquo tônico). Já na abordagem gerativa, há uma tendência de neutralização dessas formas, levando à preferência pelo uso do pronome oblíquo átono em todas as posições. Assim, a frase seria "Eu vi ele" e "Ele viu eu". Essa normalização ocorre para simplificar a língua e facilitar a comunicação. É importante ressaltar que essa tendência de neutralização não é uma regra absoluta e ainda existem variações regionais e estilísticas no uso dos pronomes oblíquos.