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EXERCÍCIOS GERATIVISTA DE INVESTIGAÇÃO

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO SOBRE O PROGRAMA GERATIVISTA DE INVESTIGAÇÃO
1. Explica a agramaticalidade das frases abaixo, considerando as discussões feitas em sala de aula.
a) *“Ana gosta o menino”, *”José precisa Maria”, *”Confia José, Maria”. 
Falta o elemento categorial. Os verbos GOSTAR, PRECISAR e CONFIAR exige um complemento regido por preposição. Então rejeita a seleção categórica. Sem a preposição não conseguimos atribuir o caso apropriado e não interpretamos devidamente a frase, não sabemos quem é o sujeito quem é o complemento, por exemplo.
( Os verbos selecionam seus argumentos escolhendo aspectos semânticos e categóricos. Os verbos apresentam seleções categóricas diferentes. 
b) *“A conquista a lua revolucionou a ciência”, *”O amor o trabalho é fundamental”.
Identificação dos componentes também entra na teoria gerativista. Aqui quem seleciona o argumento é o nome (substantivos). Aqui há incompatibilidade, pois, falta preposição. Quando a preposição aparece podemos atribuir caso. Sem atribuição de caso não sabemos qual é o núcleo e o complemento, para isso precisamos de preposição. Quando entra a preposição atribui o caso oblíquo e a frase fica boa. 
O.B.S.: Os núcleos capazes de selecionar argumentos são os grupos lexicais, então o verbo seleciona seus argumentos, com verbo de ligação, no entanto, os nomes selecionam os argumentos. 
2. Embora as frases mencionadas abaixo sejam rejeitadas pela tradição gramatical, muitos brasileiros as empregam regularmente. Qual é a explicação oferecida pelo Programa Gerativista de Investigação para a ocorrência dessas frases?
a) “Ana comprou o livro para mim ler”, “Imprimi o exercício para ti fazer”. 
A tradição gramatical condena essas frases. A Gerativista procura entender por que as pessoas expressam-se assim. Como é uma frase que comunica e somos capazes de dar sentido, então é gramatical segundo a gerativista. 
[Ana comprou o livro] 
[Imprimi o exercício]
Pescamos o verbo e jogamos no esquema da teoria X\. Neste caso o verbo comprar exige dois argumentos e eles se apresentam como “Ana e livro”. A sonoridade é boa, e é gramatical segundo os gerativistas, pois, Ana pode fazer, e o livro pode ser comprado. Na Teoria do Caso o ti leva em consideração a preposição. Na Teoria Tradicional (normativa) e desconsiderada a preposição e força a usar o nominativo (EU).
b) “Começou as aulas”, “Terminou as férias”, “Apareceu uns problemas”.
Rejeitadas pela GT, porque apresenta problema de concordância verbal. Ela considera o sujeito posposto. Então, como são verbos inacusativos, eles não selecionam sujeito e sim complemento verbal. Não são argumentos externos, são verbos inacusativos, na função do complemento pode aparecer como CP ou PP. Eles selecionam argumento interno.
3. Segundo a tradição gramatical, os predicados podem ser nominais (como em “Ana está feliz”), verbais (como em “José ama Teresa”) e verbo-nominais (como em “Marta sentiu as pernas bambas”). Qual é a proposta do Programa Gerativista de Investigação para esse fenômeno? 
Todos os predicados são verbais, o verbo e o núcleo da oração, o complemento dele e uma frase adjetival, começamos a selecionar a oração a partir do verbo, pois eles são sempre o núcleo. Na small clause, o núcleo e o adjetivo.
	
4. A tradição gramatical pressupõe a existência de sujeito determinado oculto, sujeito indeterminado e oração sem sujeito para os casos em que não há um elemento explícito na posição de sujeito. Qual é a proposta dos gerativistas para esse fenômeno? 
Todos as frases são consideradas sem sujeito, pois ora e sem sujeito ora e indeterminado ora e oculto o sujeito, mas associado ao princípio do sem sujeito o parâmetro e nulo, e existe frases que simplesmente não existe sujeito, no caso se faz todas sem sujeito. 
Cheguei!
Chegaram! 
5.Tendo em vista as ocorrências da preposição “de” nas sentenças abaixo, decida qual delas é lexical, qual é funcional. 
Os núcleos lexicais selecionam seus argumentos do ponto de vista semântico, os verbos selecionam os seus argumentos, as preposições selecionam argumentos, os adjetivos selecionam argumentos, os nomes também selecionam seus argumentos.
a) Antônio gosta de viajar de trem. Lexical
b) Eu preciso de dinheiro. Funcional 
c) Maria veio de Salvador. Lexical 
d) O fato de os protestos terem sido veementes intimidou o presidente. Lexical 
e) Quando os amigos do presidente estão felizes, o povo está infeliz. Funcional
6. Desenha a árvore dos constituintes ou pedaços de constituintes entre colchetes.
a) [Gostar de leitura]				 
 					 VP
 V’ PP 
 			 V P’ NP 
				 
				 PP N’
				 N	
					 Gostar de leitura
 VP
 V’ PP
 V 
Gostar de leitura
b) [Maria comprar o carro] 
 VP
Spec V’
 				 V Compl
					 Maria Comprar o carro
c) [O menino sorrir] 
 	 VP
	
Spec V’
 V 
					 [O] Menino sorrir
d) [O motorista atropelou o pedestre] 
IP
Spec I’
 	 I VP
 O motorista atropelou 
[tj] [ti] Spec V’
 				 	 V Compl
					 O motorista atropelar o pedestre
						 [tj] [ti] 
e) [O que Maria comprou?]
 CP
 Spec C’
			 	
C IP
Spec I’
 	 I VP
 O que φ Maria comprou 
[tj] [ti] Spec V’
 				 	 V Compl
					 Maria comprar o que
						 [tj] [ti] 
f) [Maria comprou o quê?]
 VP
Spec	 V’
 V	Compl
					 Maria comprar o que
 IP
Spec I’
 	 I VP
 	 Maria comprou 
[tj] [ti] Spec V’
 				 	 V Compl
					 Maria comprar o que
						 [tj] [ti] 
					
					
g) [João afirmou que Maria comprou um sapato] 
 IP
 Spec I’
			 	
 I VP
 João afirmou Spec V’		 C
 	 V ComPl Spec C’
 João afirmar algo
 [tj] [ti] C [IP]
 				 	 φ que
					 
						 [IP]
Spec I’
 	 I VP
 	 maria comprou 
[tj] [ti] Spec V’
 				 	 V Compl
					 maria comprar um sapato
						 [tj] [ti] 
 
h) João cortou cebola para as meninas chorarem.
 IP
 Spec I’
			 	
 I VP
 João cortou Spec V’		 PP
 	 V ComPl PP [IP] 
 João cortar cebolas para 
 [tj] [ti] 
 				 	
 [IP]
 Spec I’
 	 I VP
 As meninas chorarem 
[tj] [ti] Spec V’
 				 	 V 
					 As meninas chorar 
						 [tj] [ti] 
					 		 
i) João cortou cebola para que as meninas chorassem. 
 PP
 P’C’
			 	
 C IP
Spec I’
 	 I VP
Para que as meninas chorassem 
[tj] [ti] Spec V’
 				 	 V 
					 As Meninas chorar 
						 [tj] [ti] 
j) Maria pensa no futuro.
IP
Spec I’
 	 I VP
 Maria pensa 
[tj] [ti] Spec V’
 				 	 V PP
					 Maria pensar no futuro 
						 [tj] [ti] 
k) Maria dançou valsa no teatro municipal.
 IP
Spec I’
 	 I VP
 Maria dancou 
[tj] [ti] Spec V’
 				 	 V [PP]
					 Maria dancar no teatro municipal 
						 [tj] [ti] 
 
 [PP]
 P’ NP 
 			 P SPec N’ 
				 
				 N ComPl		 	
					 Em o teatro municipal 
6. Mostra como cada argumento das estruturas abaixo recebe caso e qual o caso recebido.
a) Pedro conhece Maria. 
 	O Pedro = recebe Caso nominativo da flexão do verbo “conhecer” 
A Maria = recebe Caso acusativo do verbo “conhecer”
b) Maria beijou Pedro na festa.
Maria = recebe Caso nominativo da flexão do verbo “beijar” 
Pedro = recebe Caso acusativo do verbo “beijar”
Na festa = complemento
c) O menino ouviu as meninas cantarem.
Caso acusativo = o menino ouviu as meninas do verbo ouvir . O menino as ouviu.
O menino = recebe Caso nominativo da flexão do verbo “ouvir” 
Caso acusativo = quando o DP é o complemento do verbo (argumento mais à direita)
d) Que menino Maria ama?
 	Maria = recebe Caso nominativo da flexão do verbo “amar” – ela ama 
Que menino = recebe Caso acusativo do verbo “amar” – maria lhe ama
7.Mostra como cada argumento das estruturas abaixo recebe papel temático.
a) Quem disse que José gosta de marmelada? 
o verbo gostar atribui o papel temático de agente a Jose e de paciente a marmelada.
b) José deu o bolo para o vizinho.
o verbo dar atribui o papel temático de agente a Jose e de paciente ao vizinho.
c) Eu vendi o carro. 
o verbo vender o papel temático de agente ao EU e de paciente ao carro.
d) Sorri.
o verbo sorrir atribui o papel temático de agente ao sujeito oculto [EU] e de paciente a alguem q sorri.

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