A morfologia do solo tem uma influência significativa na utilização do mesmo em obras. A classificação morfológica do solo é dividida em diferentes horizontes, que são camadas distintas do solo. Esses horizontes são identificados por letras, como A, B, C, entre outras. Cada horizonte possui características específicas que afetam sua utilização em obras. Por exemplo, o horizonte A, também conhecido como horizonte superficial, é rico em matéria orgânica e possui uma estrutura mais solta, o que facilita a infiltração de água e o desenvolvimento das raízes das plantas. Esse horizonte é geralmente utilizado em obras de jardinagem e paisagismo. Já o horizonte B, conhecido como horizonte subsuperficial, pode apresentar maior compactação e menor permeabilidade, o que pode dificultar a drenagem e a construção de fundações. Esse horizonte pode ser mais adequado para obras de terraplanagem e construção de estradas. O horizonte C, por sua vez, é composto por material não consolidado, como rochas ou sedimentos não consolidados. Esse horizonte geralmente não é utilizado em obras, pois sua instabilidade pode comprometer a segurança das estruturas. É importante considerar a classificação morfológica do solo ao planejar uma obra, pois ela influencia diretamente a escolha dos métodos construtivos, a estabilidade das estruturas e a drenagem do terreno.
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