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(IFPB, 2019) Segundo Zaponne (2008), o conceito de letramento aplicado ao estudo da literatura mostra-se bastante fértil, pois permite uma compreensão do literário situada fora dos domínios estritamente ligados ao texto e abre perspectivas para o estudo de variados aspectos relacionados ao modo como se constroem os padrões sociais de letramento literário que levam à efetuação de diferentes práticas em diferentes contextos. Conhecer as práticas de letramento literário presentes na escola, bem como as práticas de letramento literários presentes em diferentes âmbitos sociais, têm seu contributo para que se possa pensar nas relações entre:


A) Texto e contexto, fazendo-os convergir para a compreensão de textos situados e reais com interpretações cada vez mais acessíveis
B) Alfabetização e letramento, fazendo-as convergir para formação de indivíduos capazes de desfazer os índices de analfabetismo funcional
C) Autor e leitor, fazendo-os convergir para interpretação de textos reais com interesse na humanização das ações comunicativas.
D) Escola e vida social, fazendo-as convergir para formação de indivíduos com graus de letramento e de letramento literário cada vez maiores
E) Ensino e aprendizagem, fazendo-os convergir para formação de indivíduos com uma formação cidadã situada em seu contexto social
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Aprendendo com Desafios

há 2 anos

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há 3 meses

Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o conceito de letramento literário e sua relação com diferentes contextos sociais, conforme mencionado por Zaponne. A) Texto e contexto, fazendo-os convergir para a compreensão de textos situados e reais com interpretações cada vez mais acessíveis. - Esta opção fala sobre a relação entre texto e contexto, que é relevante, mas não aborda diretamente a formação de indivíduos. B) Alfabetização e letramento, fazendo-as convergir para formação de indivíduos capazes de desfazer os índices de analfabetismo funcional. - Embora importante, essa opção foca mais na alfabetização do que no letramento literário em si. C) Autor e leitor, fazendo-os convergir para interpretação de textos reais com interesse na humanização das ações comunicativas. - Essa opção é interessante, mas não se relaciona diretamente com o letramento literário em um contexto mais amplo. D) Escola e vida social, fazendo-as convergir para formação de indivíduos com graus de letramento e de letramento literário cada vez maiores. - Esta opção aborda diretamente a relação entre a escola e a vida social, enfatizando a formação de indivíduos em letramento literário, o que se alinha bem com a ideia de Zaponne. E) Ensino e aprendizagem, fazendo-os convergir para formação de indivíduos com uma formação cidadã situada em seu contexto social. - Embora relevante, essa opção é mais ampla e não foca especificamente no letramento literário. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com o conceito de letramento literário e suas relações sociais, conforme discutido por Zaponne, é: D) Escola e vida social, fazendo-as convergir para formação de indivíduos com graus de letramento e de letramento literário cada vez maiores.

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há 2 anos

A resposta correta é a alternativa D) Escola e vida social, fazendo-as convergir para formação de indivíduos com graus de letramento e de letramento literário cada vez maiores. Isso porque o conceito de letramento aplicado ao estudo da literatura permite compreender como os padrões sociais de letramento literário são construídos e como diferentes práticas são efetuadas em diferentes contextos, incluindo a escola e a vida social.

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Questão 001 a ao conceito da autora, a partir do texto “Mediação de leitura’: o encontro entre livro, leitura e leitor” (REIS; ROGERIO, 2021):


A) Mesmo em um espaço profissional de leitura, como uma biblioteca pública, por exemplo, a mediação pode acontecer de forma muito diversa. Assim como as vitrines e os espaços atrativos (ou não) das livrarias, os espaços físicos das bibliotecas já são mediação.
B) “Oralidade e literatura são coisas muito diferentes. Para justificar a oralidade, se criou esse vínculo. De alguma forma, os contadores de história encontraram aí uma possibilidade de trabalho. Tem contadores que fazem efetivamente o trabalho com o livro, com a narração literária.”
C) “O professor que tem o objetivo de mediar, de apresentar uma leitura como projeto pedagógico naquele lugar, tem um plano, é uma tarefa educativa, mesmo que seja a de formação literária, formar repertório, observar linguagens.”
D) “Esta poderia ser, no entanto, a premissa do papel do mediador de leitura: gostar de ler e gostar de contagiar o outro com a sua paixão por determinado livro.”
E) “Com a prática de dessacralização do livro, de transformá-lo em algo comum, que se pode pegar, montar castelo, pular página, tem de vir a figura de alguém que tem experiência leitora acumulada e que, na hora que está conversando com leitor, traz elementos.”

Questão 002 Meireles (2009) acredita que a literatura tradicional é a primeira a acessar a memória da criança. Logo, “Ela representa o seu primeiro livro, antes mesmo da alfabetização, e o único, nos grupos sociais carecidos de letras.” (p. 77). Por isso, ainda na primeira infância, fase em que a criança não adquiriu compreensão sobre os códigos linguísticos da sua língua materna, será a presença dos mais experientes que concretizará essa primeira etapa de formação leitora. De modo que Reyes também considera que o ofício do mediador de leitura consiste em ler de muitas formas, sendo a primeira destacada por ele:


A) Primeiro, ler para si mesmo, pois um bom leitor é sensível e perspicaz, que se deixa tocar pelos livros, que desfruta e que sonha em compartilhá-los com outras pessoas.
B) Primeiro, ler para si mesmo, pois um mediador de leitura é um leitor insensível e perspicaz, que se deixa tocar pelos livros, que desfruta e que sonha em compartilhá-los com outras pessoas.
C) Primeiro, ler para si mesmo, pois um mediador de leitura é um leitor sensível e perspicaz, que se não se deixa tocar pelos livros, que desfruta e que sonha em compartilhá-los com outras pessoas.
D) Primeiro, ler para si mesmo, pois um mediador de leitura é um leitor sensível e perspicaz, que se deixa tocar pelos livros, que desfruta e que sonha em compartilhá-los com outras pessoas.
E) Primeiro, ler para outros, pois um mediador de leitura é um leitor sensível e perspicaz, que se deixa tocar pelos livros, que desfruta e que sonha em compartilhá-los com outras pessoas.

Questão 003 A relação entre literatura e pedagogia, para Minuzzi (2019, p. 101), se vinculam a partir do entendimento de que a educação necessita formar cidadãos críticos e atuantes na sociedade, para quem a literatura desemprenha papel essencial. A afirmação da autora está de acordo com qual alternativa a seguir:


A) A literatura não tem relação com a pedagogia, pois, por se tratar de um fazer artístico, a literatura só deve servir a fruição, isto é, para o desfrute estético da obra.
B) A literatura falha ao formar cidadão críticos, visto que não estabelece qualquer vínculo com o mundo real. Por isso, não é possível estabelecer relação com a propostas pedagógica da instituição escolar.
C) A literatura permite aos estudantes diferentes leituras de realidade e a compreensão de distintas formas de viver. Também perceberão as verdades humanas. Assim como poderão debater sobre questões so

Para Zilberman (2012), a literatura infantil precisa ser pensada enquanto sua função formadora, esta que não deve ser confundida com a missão pedagógica, mas que “propicia os elementos para uma emancipação pessoal, o que é a finalidade implícita do próprio saber” (Zilberman, 2012). Assim, o projeto da escola com a literatura infantil precisa ser


X A) libertadora, ou seja, se desvincular da sua gênese moralista ou do “bom comportamento”, devendo-se, pois, romper a sua relação com a educação contraditória e tradicional em prol de uma proposta de apreensão de conhecimentos de mundo, por meio da ficção.
B) libertadora, ou seja, se vincular da sua gênese moralista ou do “bom comportamento”, devendo-se, pois, romper a sua relação com a educação contraditória e tradicional em prol de uma proposta de apreensão de conhecimentos de mundo, por meio da ficção.
C) encorajadora, ou seja, se desvincular da sua gênese moralista ou do “bom comportamento”, devendo-se, pois, romper a sua relação com a educação contraditória e tradicional em prol de uma proposta de apreensão de conhecimentos de mundo, por meio da ficção.
D) avassaladora, ou seja, se desvincular da sua gênese moralista ou do “bom comportamento”, devendo-se, pois, acelerar a sua relação com a educação contraditória e tradicional em prol de uma proposta de apreensão de conhecimentos de mundo, por meio da ficção.
E) devastadora, ou seja, se desvincular da sua gênese moralista ou do “bom comportamento”, devendo-se, pois, romper a sua relação com a educação contraditória e tradicional em prol de uma proposta de apreensão de conhecimentos de mundo, por meio da ficção.

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