No caso descrito, em que há a prática de conjunção carnal e outro ato libidinoso contra a mesma vítima, num mesmo contexto fático, geralmente é considerado um crime único. Isso ocorre porque, de acordo com o Código Penal brasileiro, quando há uma continuidade delitiva, ou seja, uma sequência de atos criminosos que possuem uma relação de unidade e continuidade, é aplicado o princípio da consunção. O princípio da consunção estabelece que, quando um crime é meio necessário ou fase de preparação para a prática de outro crime, o primeiro crime é absorvido pelo segundo. Nesse caso, a conjunção carnal seria o crime principal, enquanto o outro ato libidinoso seria considerado um meio necessário para a sua prática. Portanto, em geral, considera-se um crime único quando há a prática de conjunção carnal e outro ato libidinoso contra a mesma vítima, num mesmo contexto fático. No entanto, é importante ressaltar que cada caso deve ser analisado individualmente, levando em consideração as circunstâncias específicas e a interpretação da legislação pelo juiz responsável pelo caso.
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