As teorias pós-críticas não se utilizam do termo pós na perspectiva de superação das teorias críticas. A dissociação entre teoria crítica e teoria pós-crítica se dá entre as análises marxistas da primeira e as análises textualistas, discursiva da segunda. Não têm a pretensão de formular uma verdade totalizadora sobre o currículo, mas verdades sempre parciais que contestam as subjetividades modernas, sem a pretensão da exegese nem determinações sobre o comportamento, tampouco sobre as condutas humanas. Contestam as ideias que aprisionam o sujeito, procurando desvelar posturas salvacionistas, progressistas e positivistas contidas no currículo, problematizando as relações saber-poder e a cultura nele contida.
As teorias pós-críticas também estenderam a compreensão dos processos de dominação a partir da dinâmica de poder envolvendo as relações de gênero, etnia, raça e sexualidade, que fornece um mapa muito mais amplo, completo e complexo das relações sociais de dominação do que aquele que as teorias críticas, com sua ênfase quase exclusiva na classe social, tinham anteriormente oferecido.
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