A isenção de ICMS instituída pelo Estado, com base em convênio CONFAZ, exclusivamente para operações realizadas pelo contribuinte atacadista de determinado produto, tem como efeito prático a redução do imposto a ser pago pelo atacadista. Essa isenção é válida apenas para o atacadista, sendo vedada sua utilização por estabelecimentos industriais e varejistas. Quanto à constitucionalidade dessa isenção, é necessário analisar a legislação específica do Estado e a conformidade com a Constituição Federal. Em geral, as isenções tributárias devem estar previstas em lei e respeitar os princípios constitucionais, como o da igualdade e o da capacidade contributiva. Quanto à possibilidade de renúncia à isenção tributária pelo estabelecimento atacadista, isso dependerá da legislação estadual. Em alguns casos, é possível que o contribuinte opte por não utilizar a isenção e tributar regularmente sua operação. Nesse caso, o valor pago em renúncia à isenção seria considerado um tributo. Quanto à relação entre essa isenção tributária e o princípio da legalidade estrita tributária, é importante destacar que as isenções devem estar previstas em lei, respeitando os limites estabelecidos pela legislação. Portanto, a concessão dessa isenção deve estar de acordo com os requisitos legais e constitucionais.
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