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Questão 1 “Ambiente Alfabetizador: Novas Perspectivas para a prática alfabetizadora?” A partir da década de 80 a alfabetização no Brasil foi marcad...

Questão 1
“Ambiente Alfabetizador: Novas Perspectivas para a prática alfabetizadora?”
A partir da década de 80 a alfabetização no Brasil foi marcada por uma mudança de paradigmas inspirados nos estudos de Piaget sobre a psicologia e na epistemologia genética, com base nas pesquisas de Ferreiro e Teberosky sobre a alfabetização, tomando como foco central a compreensão de como as crianças pensam e organizam seus conceitos a respeito da escrita.
Concepção de ambiente alfabetizador;
Houve um tempo em que se afirmava que, para a aprendizagem da leitura e da escrita, era fundamental um “ambiente alfabetizador” efetivo. Por isso, compreend ia-se que as paredes das salas de aula deveriam estar repletas de cartazes com textos e palavras escritas. A exposição só faz sentido se puder informar sobre a escrita e seus usos sociais efetivos. Dentre eles, está o interesse pela leitura. Desde cedo as crianças convivem com diversas formas de informações produzidas e interpretadas pelos adultos, que são jornais, televisão, ela vê letreiros. Para que a criança entenda melhor tudo isso que ela convive ela precisa ter contato fora da escola e dentro então é necessário apresentar todo tipo de material escrito que for possível na sala de aula.
Contribuições de Ambiente Alfabetizador para a instauração de novas práticas alfabetizadoras na escola.
Como nos afirma Emilia Ferreiro, "Em cada classe de alfabetização deve haver um “canto ou área de leitura" onde se encontrem não só livros bem editados e bem ilustrados, como qualquer material que contenha escrita..." (FERREIRO, 2002, p.33). Deste modo ela vai tendo contato com o material escrito e percebe as coisas de que ela convive no mundo, então vai naturalmente se alfabetizando, sendo muito importante a estimulação para a pré-leitura e pré-escrita. alunos como sujeitos de conhecimento;
Porém somente dispor desses materiais num canto da sala não será o bastante para transformá-la num ambiente alfabetizador. É preciso que o professor provoque atividades que incentivem a circunstância, para leitura e escrita, que tenha como princípio o respeito ao contexto social a qual a criança vive, bem como, valorizando o saber, o conhecimento que elas trazem para a escola.
prática alfabetizadora comprometida
Organizar o ensino procurando criar condições para a apropriação da linguagem escrita como um instrumento de compreensão e intervenção na realidade, implica, em primeiro lugar, a possibilidade de oferecer experiências que tenham relevância e significado para a vida da criança, que torne a leitura e escrita uma necessidade para ela. Não se trata de propor ao docente um novo método de alfabetização ou definir as etapas de uma nova metodologia a ser seguida à risca, porém, trata-se de enfatizar a importância da reflexão coletiva e do permanente preparar-se como condições básicas para o fortalecimento de uma prática alfabetizadora comprometida com as crianças das classes da sociedade.


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AD1 de ALFA 2 2018 1
4 pág.

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A partir da década de 80, a alfabetização no Brasil passou por uma mudança de paradigmas, inspirada nos estudos de Piaget sobre psicologia e epistemologia genética, e nas pesquisas de Ferreiro e Teberosky sobre alfabetização. Essa mudança teve como foco central a compreensão de como as crianças pensam e organizam seus conceitos sobre a escrita. Antigamente, acreditava-se que era fundamental ter um "ambiente alfabetizador" efetivo para a aprendizagem da leitura e escrita. Isso incluía ter paredes de salas de aula repletas de cartazes com textos e palavras escritas. No entanto, essa exposição só faz sentido se puder informar sobre a escrita e seus usos sociais efetivos, como o interesse pela leitura. É importante que as crianças tenham contato com diferentes formas de informações escritas fora da escola e também dentro da sala de aula. Um ambiente alfabetizador contribui para a instauração de novas práticas de alfabetização na escola. Em cada classe de alfabetização, é recomendado ter um "canto ou área de leitura" com livros bem editados e ilustrados, além de qualquer material que contenha escrita. Isso estimula a pré-leitura e pré-escrita, permitindo que as crianças tenham contato com o material escrito e percebam as coisas com as quais convivem no mundo, facilitando o processo de alfabetização. No entanto, apenas dispor desses materiais em um canto da sala não é suficiente para transformá-la em um ambiente alfabetizador. É necessário que o professor promova atividades que incentivem a leitura e escrita, respeitando o contexto social em que a criança vive e valorizando o conhecimento que elas trazem para a escola. A prática alfabetizadora comprometida envolve organizar o ensino de forma a criar condições para que as crianças se apropriem da linguagem escrita como um instrumento de compreensão e intervenção na realidade. Isso implica oferecer experiências relevantes e significativas para a vida da criança, tornando a leitura e escrita uma necessidade para ela. Não se trata de propor um novo método de alfabetização ou seguir uma metodologia específica, mas enfatizar a importância da reflexão coletiva e do constante aprimoramento como condições básicas para fortalecer uma prática alfabetizadora comprometida com as crianças de todas as classes sociais.

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