Na visão socioantropológica, o ensino de pessoas surdas é baseado na valorização da língua de sinais e da cultura surda. Nesse sentido, alguns métodos que se articulam a essa visão são: 1. Método Comunicativo: Prioriza a comunicação efetiva entre surdos e ouvintes, utilizando a língua de sinais como meio de expressão. 2. Bilinguismo: Defende o uso da língua de sinais e da língua oral, proporcionando aos surdos a oportunidade de se comunicarem em ambas as línguas. 3. Educação Inclusiva: Busca a inclusão dos surdos em escolas regulares, promovendo a convivência com ouvintes e valorizando a diversidade linguística e cultural. Já na visão clínico-terapêutica, o foco está na reabilitação e na correção das deficiências auditivas. Alguns métodos que se alinham a essa visão são: 1. Oralismo: Prioriza o desenvolvimento da fala e da leitura labial, buscando a oralização dos surdos e sua integração na sociedade ouvinte. 2. Implante Coclear: É uma intervenção cirúrgica que visa restaurar a audição em pessoas surdas, permitindo o acesso aos sons e à língua oral. 3. Terapia Auditiva-Verbal: Utiliza técnicas de estimulação auditiva para desenvolver a habilidade de escuta e fala nos surdos. É importante ressaltar que essas visões não são excludentes e podem coexistir em diferentes contextos educacionais. O debate em torno dessas abordagens visa encontrar a melhor forma de atender às necessidades e direitos das pessoas surdas.
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