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Winnicott foi psicanalista e teórico do campo do desenvolvimento infantil, sua teoria resultou no início do estudo do ambiente, após perceber as se...

Winnicott foi psicanalista e teórico do campo do desenvolvimento infantil, sua teoria resultou no início do estudo do ambiente, após perceber as semelhanças entre pacientes psicóticos e crianças, para ele a base da saúde mental de um indivíduo se sucede a partir dos primeiros anos de vida do bebê. O ambiente, para Winnicott, é constituído pelas pessoas que são responsáveis pela criança, sendo ele essencial para o desenvolvimento psíquico, suprindo todas as necessidades da criança, antes que ela perca as esperanças de ser atendida e inicie o processo de desintegração psíquica, logo, se houver alguma falha no ambiente a transgressão vem por parte da família, todavia, neste caso em específico, a culpa dessas falhas ambientais se dá, por meio da interferência causada pela pandemia, impossibilitando o contato pele a pele do recém-nascido com seu seio familiar, pois, se não existe ninguém ali para cumprir o papel de mãe, o amadurecimento emocional do bebê se torna difícil, porque, para Winnicott quando um bebê vê a mãe ele não enxerga o rosto dela, mas sim o dele, não existindo a separação “eu” nem a do “não-eu” o andamento desse percurso é delicado, por isso o contato com os familiares é tão importante.


Essa pergunta também está no material:

Avaliação de Psicoterapia Infantil
4 pág.

Psicoterapia Infantil Faculdade São Luís de FrançaFaculdade São Luís de França

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Winnicott foi um psicanalista e teórico do campo do desenvolvimento infantil. Sua teoria enfatizava a importância do ambiente na saúde mental de um indivíduo, especialmente nos primeiros anos de vida. Ele observou semelhanças entre pacientes psicóticos e crianças, levando-o a compreender que a base da saúde mental se desenvolve a partir das interações com o ambiente. Para Winnicott, o ambiente é composto pelas pessoas responsáveis pelo cuidado da criança e é essencial para o desenvolvimento psíquico. Ele acreditava que o ambiente deve suprir todas as necessidades da criança antes que ela perca a esperança de ser atendida, evitando assim a desintegração psíquica. Se houver falhas no ambiente, a responsabilidade recai sobre a família. No contexto da pandemia, a interferência causada pela impossibilidade do contato pele a pele do recém-nascido com sua família pode gerar falhas ambientais. Para Winnicott, o contato com os familiares é fundamental para o amadurecimento emocional do bebê. Quando um bebê vê a mãe, ele não enxerga apenas o rosto dela, mas também a si mesmo, pois ainda não há uma separação clara entre o "eu" e o "não-eu". Portanto, o contato com os familiares desempenha um papel importante nesse processo.

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