Fulana comprou uma Harley Davidson de Beltrano por R$ 40.000,00 (quarenta mil reais). Eles convencionaram que ela pagaria um sinal, no valor de R$ ...

Fulana comprou uma Harley Davidson de Beltrano por R$ 40.000,00 (quarenta mil reais). Eles convencionaram que ela pagaria um sinal, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), e o restante dividido em 10 parcelas sucessivas de R$ 3.000,00 (três mil reais), a cada 30 dias. As parcelas foram pagas regularmente até a oitava, quando Fulana, por ter sido demitida do emprego, não conseguiu arcar com o valor das duas prestações restantes. Ela entrou em contato com Beltrano, diretamente, explicando a situação e informando que iria buscar o valor restante com seu Banco ou familiares. Por Whatsapp Beltrano disse para Fulana que ela não se preocupasse porque aguardaria o pagamento das parcelas restantes, até o último dia do vencimento. Contudo, cinco dias antes do vencimento da nona parcela, quando Fulana conseguiu um empréstimo com seu irmão para quitar as parcelas, ela não conseguiu encontrar Beltrano. Ele não respondeu Whatsapp nem estava nos endereços onde ele recebia das prestações, residência dele, no bairro de Higienópolis, São Paulo/SP. Uma semana depois ela descobriu que não poderia trabalhar em uma sociedade empresária, pois o nome dela foi incluído no SERASA por Beltrano, em virtude do inadimplemento das últimas parcelas. Ela te procura, desesperada, dizendo que precisa se ver livre da restrição, pois do contrário vai perder a chance de sociedade. Você orienta Fulana que efetue o depósito de R$ 6.000,00 (seis mil reais) no dia do vencimento da última parcela numa agência bancária de estabelecimento oficial na cidade de São Paulo. Cientificado do depósito, Beltrano, no quinto dia após a ciência, recusou-o, imotivadamente, mediante carta endereçada ao estabelecimento bancário. Como advogado(a) de Fulana, redija a medida processual mais adequada para que a compradora obtenha a quitação do seu débito e tenha, de imediato, retirado seu nome do cadastro do SPC.