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1. Qual é o conceito de tutela provisória no CPC? Quais são suas espécies?  2. O que é cognição sumária? O que é cognição exauriente? Cada uma dela...

1. Qual é o conceito de tutela provisória no CPC? Quais são suas espécies? 

2. O que é cognição sumária? O que é cognição exauriente? Cada uma delas é característica de qual espécie de tutela? 

3. O que é tutela cautelar? Quais são as suas finalidades? 

4. O que é tutela satisfativa? Qual a sua finalidade? 

5. O que é liminar? Como esta técnica pode como esta técnica pode conviver com o princípio do contraditório? 

6. Quais são as características comuns das tutelas provisórias de urgência? 

7. Quais são os requisitos comuns nas tutelas de urgência? Explique cada um deles. 

8. O que é reversibilidade? Este requisito é característico de qual tutela de urgência? Ele pode ser excepcionado em alguma hipótese? 

9. Em que momentos pode ser concedida a tutela provisória? 

10. Quais são os requisitos da petição inicial da tutela satisfativa antecedente? 

11. Qual o conceito e o fundamento da tutela de evidência?

12. Quais são as hipóteses de ocorrência da tutela de evidência? Em que situações esta pode ser concedida liminarmente?


💡 1 Resposta

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1. O conceito de tutela provisória no CPC (Código de Processo Civil) é uma medida judicial que visa assegurar a efetividade do processo, garantindo a proteção de direitos de forma temporária até o julgamento final da demanda. Suas espécies são a tutela de urgência e a tutela de evidência. 2. A cognição sumária é uma forma de análise superficial dos fatos e do direito envolvidos em um processo, com o objetivo de verificar se estão presentes os requisitos para a concessão da tutela provisória. Já a cognição exauriente é uma análise mais aprofundada, realizada no momento do julgamento final da demanda, considerando todas as provas e argumentos apresentados pelas partes. 3. A tutela cautelar é uma espécie de tutela provisória que tem como finalidade assegurar a eficácia do processo, evitando que o resultado final seja prejudicado pela demora na sua conclusão. Ela busca garantir a conservação de direitos ou a prevenção de danos. 4. A tutela satisfativa é outra espécie de tutela provisória que tem como finalidade a satisfação imediata do direito do requerente, buscando evitar prejuízos irreparáveis ou de difícil reparação até o julgamento final da demanda. 5. Liminar é uma decisão provisória concedida pelo juiz no início do processo, antes da manifestação da parte contrária, com o objetivo de garantir a efetividade da tutela provisória. Essa técnica pode conviver com o princípio do contraditório, pois a parte contrária terá a oportunidade de se manifestar posteriormente, em momento oportuno. 6. As características comuns das tutelas provisórias de urgência são a provisoriedade, a reversibilidade, a instrumentalidade e a fungibilidade. 7. Os requisitos comuns nas tutelas de urgência são a probabilidade do direito, o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. A probabilidade do direito consiste na existência de indícios de que o direito alegado pela parte é plausível. O perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo refere-se à possibilidade de que a demora na concessão da tutela provisória cause prejuízos irreparáveis ou de difícil reparação. 8. A reversibilidade é um requisito característico das tutelas de urgência, pois significa que a situação anterior ao deferimento da medida deve ser restabelecida caso a parte contrária obtenha uma decisão favorável no julgamento final da demanda. No entanto, em algumas hipóteses excepcionais, a reversibilidade pode ser excepcionada, como nos casos em que a medida é necessária para evitar danos irreparáveis. 9. A tutela provisória pode ser concedida em diferentes momentos do processo, desde que presentes os requisitos legais para sua concessão. Ela pode ser requerida antes do ajuizamento da ação (tutela antecipada), durante o processo (tutela incidental) ou após o ajuizamento da ação, mas antes da citação do réu (tutela antecedente). 10. Os requisitos da petição inicial da tutela satisfativa antecedente são os mesmos requisitos da petição inicial da ação principal, ou seja, a indicação do juízo competente, a qualificação das partes, a exposição dos fatos e fundamentos jurídicos do pedido, o pedido com suas especificações, o requerimento de citação do réu, entre outros. 11. A tutela de evidência é uma espécie de tutela provisória que pode ser concedida quando a parte apresenta prova inequívoca do direito alegado e quando há verossimilhança das alegações. Seu fundamento está na necessidade de assegurar a efetividade do processo diante de situações em que a própria lei reconhece a presunção de veracidade das alegações. 12. As hipóteses de ocorrência da tutela de evidência estão previstas no artigo 311 do CPC e incluem casos em que a parte comprova a existência de prova documental suficiente para a concessão da tutela, quando há abuso do direito de defesa da parte contrária, quando há manifesto propósito protelatório da parte contrária, entre outras situações. Em algumas situações, a tutela de evidência pode ser concedida liminarmente, ou seja, sem a oitiva prévia da parte contrária, quando presentes os requisitos legais.

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