Em seu art. 24, a EC nº 103/2019 demonstra um especial interesse do legislador com as hipóteses de acumulação de pensões por morte em favor de cônjuges e companheiro com outros benefícios previdenciários. A reforma mantém diversas possibilidades de acumulação de benefícios, mas em alguns casos será necessário aplicar frações de redução sobre o benefício de menor de valor.
Na questão, considere que todos os benefícios foram concedidos posteriormente a 13/11/2019 (data da entrada em vigor da reforma).
Partindo do texto do art. 24, caput e §1º, da EC nº 103/2019, assinale a alternativa que apresenta uma hipótese de acumulação em que não será necessário aplicar as frações de redução previstas no parágrafo segundo do referido artigo.
Escolha uma opção:
a. Dois benefícios de pensão deixados por companheiro junto ao RPPS dos servidores civis da União, sendo ambos decorrentes de cargos de Professor.
b. Pensão por morte deixada por cônjuge junto ao RPPS dos servidores civis da União, com aposentadoria concedida no âmbito do RGPS.
c. Pensão decorrente de atividade militar, com aposentadoria concedida no âmbito do RPPS dos servidores civis da União.
d. Pensão por morte deixada por cônjuge junto ao RPPS dos servidores civis da União, com proventos de inatividade decorrentes de atividade militar.
e. Nenhuma das alternativas anteriores.
A resposta correta é: Dois benefícios de pensão deixados por companheiro junto ao RPPS dos servidores civis da União, sendo ambos decorrentes de cargos de Professor
alternativa (A) apresenta hipótese de acumulação prevista no caput do art. 24, hipóteses essas em que a EC nº 103/2019 permite a acumulação integral dos benefícios. Para que seja possível a acumulação de mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, é preciso que ambos os benefícios tenham o mesmo instituidor e que sejam decorrentes das atividades acumuláveis previstas no art. 37, XVI, da CF88. A hipótese apresentada atende aos requisitos.
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