Quais diferentes tipos de TDAH, como identificá-los e intervir em sala de aula?

Existem três tipos principais de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): predominantemente desatento, predominantemente hiperativo-impulsivo e combinado. No tipo predominantemente desatento, os sintomas incluem dificuldade em prestar atenção, falta de organização, esquecimento frequente e dificuldade em seguir instruções. No tipo predominantemente hiperativo-impulsivo, os sintomas incluem inquietação, dificuldade em ficar parado, impulsividade, interrupção frequente de conversas e dificuldade em esperar a vez. No tipo combinado, os sintomas de desatenção e hiperatividade-impulsividade estão presentes. Para identificar o TDAH em sala de aula, é importante observar o comportamento do aluno ao longo do tempo, em diferentes contextos e comparar com o desenvolvimento típico de crianças da mesma idade. É recomendado que um profissional de saúde especializado, como um psicólogo ou psiquiatra, seja consultado para realizar uma avaliação diagnóstica adequada. Quanto à intervenção em sala de aula, algumas estratégias podem ser úteis, como: 1. Adaptação do ambiente: criar um ambiente de aprendizagem organizado, com rotinas claras e previsíveis, minimizando distrações. 2. Apoio individualizado: oferecer suporte individualizado ao aluno com TDAH, como instruções claras e objetivas, feedback frequente e reforço positivo. 3. Uso de recursos visuais: utilizar recursos visuais, como quadros de avisos, agendas e cronogramas, para auxiliar na organização e no planejamento das atividades. 4. Quebra de tarefas: dividir tarefas complexas em etapas menores e mais gerenciáveis, para facilitar a execução e evitar a sobrecarga cognitiva. 5. Estratégias de engajamento: utilizar estratégias que estimulem o engajamento do aluno, como atividades práticas, jogos educativos e uso de tecnologia. É importante ressaltar que cada aluno com TDAH é único, e as estratégias de intervenção devem ser adaptadas às necessidades individuais. Além disso, a parceria entre a escola, a família e profissionais de saúde é fundamental para o sucesso da intervenção.