As excludentes de ilicitude são situações previstas em lei que retiram a culpabilidade de uma conduta, tornando-a lícita, ou seja, não configurando crime. São consideradas como defesas legais que justificam a ação ou omissão do agente, mesmo que ela se enquadre nos elementos do crime. As principais excludentes de ilicitude são: 1. Legítima defesa: ocorre quando alguém age para se proteger de uma agressão injusta e atual, utilizando meios necessários e proporcionais para repelir a agressão. 2. Estado de necessidade: ocorre quando alguém pratica um ato ilícito para salvar um bem jurídico próprio ou de terceiro, desde que não haja outra forma de evitar o perigo e que o dano causado seja menor que o dano evitado. 3. Estrito cumprimento do dever legal: ocorre quando um agente público age dentro dos limites de sua função e em estrito cumprimento do dever legal, mesmo que sua conduta cause algum dano. 4. Exercício regular de direito: ocorre quando alguém pratica um ato amparado pelo ordenamento jurídico, dentro dos limites legais, mesmo que cause algum dano. É importante ressaltar que as excludentes de ilicitude devem ser analisadas caso a caso, levando em consideração os requisitos legais e as circunstâncias específicas de cada situação. Além disso, é fundamental que a conduta esteja de acordo com os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.
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