Em 08/05/2021, Caio Nogueira promove reclamação trabalhista em face da empresa
Segunda Geração Ltda., alegando que:
1) Fora admitido em 01.04.2007...
Em 08/05/2021, Caio Nogueira promove reclamação trabalhista em face da empresa
Segunda Geração Ltda., alegando que:
1) Fora admitido em 01.04.2007 na função de assistente financeiro, para trabalhar na
única filial da empresa localizada na cidade de Sertãozinho, a propósito, onde residia.
Cumpria jornada de trabalho de segunda a quinta das 8:00 às 18:00, com uma hora
para refeição e descanso e nas sextas das 8:00 às 17:00, também com uma hora de
intervalo para refeição e descanso, em virtude de acordo de compensação sempre
existente nas Negociações Coletivas. Foi despedido sem justa causa em 05 de março
de 2021;
2) Consta que em virtude de promoção para a função de administrador de empresas,
ocorrida em 01.12.2019, foi transferido para a matriz localizada na cidade de São
Paulo, onde passou a residir e cumprir jornada de trabalho de segunda a sexta das
8:00 às 17:00 com uma hora de intervalo para refeição e descanso e aos sábados das
8:00 às 12:00. A partir da referida promoção passou a ter contato direto com o
empregador, inclusive reivindicando melhorias das condições laborais, representando
informalmente os 150 empregados da empresa (matriz e filial), uma vez que
laboravam juntos em uma mesma sala na matriz da empresa.
3) Na matriz, localizada na cidade de São Paulo, trabalhava o empregado Renato, que
fora admitido como chefe do setor de recursos humanos em 01.05.2006 e promovido
para administrador de empresas em 28.10.2017.
4) Embora exercendo idêntica função e com a mesma perfeição técnica que o
paradigma, percebia salário 20% inferior ao dele;
5) Quando empregado, a empresa lhe proporcionava assistência médica e
odontológica gratuitamente.
Pretende a condenação da reclamada a:
1) Pagamento de horas extraordinárias do período em que laborou em Sertãozinho;
2) pagamento do adicional de transferência de 25%;
3) diferenças salariais por equiparação e seus reflexos;
4) reintegração ao trabalho por conta da estabilidade provisória de representação de
empregados, ou indenização correspondente;
5) integração das parcelas referentes à assistência médica e odontológica na sua
remuneração, com pagamento dos reflexos legais, ao fundamento de que se trata de
salário indireto.
Questão: Como advogado da empresa, apresentar a medida judicial cabível e seus
fundamentos
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