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Atividade 2. Em 08/05/2023, Caio Nogueira promove reclamação trabalhista em face da empresa Segunda Geração Ltda., alegando que: 1) Fora admitido e...

Atividade 2. Em 08/05/2023, Caio Nogueira promove reclamação trabalhista em face da empresa Segunda Geração Ltda., alegando que: 1) Fora admitido em 01.04.2009 na função de assistente financeiro, para trabalhar na única filial da empresa localizada na cidade de Sertãozinho, a propósito, onde residia. Cumpria jornada de trabalho de segunda a quinta das 8:00 às 18:00, com uma hora para refeição e descanso e nas sextas das 8:00 às 17:00, também com uma hora de intervalo para refeição e descanso, em virtude de acordo de compensação sempre existente nas Negociações Coletivas. Foi despedido sem justa causa em 05 de março de 2023; 2) Consta que em virtude de promoção para a função de administrador de empresas, ocorrida em 01.12.2021, foi transferido para a matriz localizada na cidade de São Paulo, onde passou a residir e cumprir jornada de trabalho de segunda a sexta das 8:00 às 17:00 com uma hora de intervalo para refeição e descanso e aos sábados das 8:00 às 12:00. A partir da referida promoção passou a ter contato direto com o empregador, inclusive reivindicando melhorias das condições laborais, representando informalmente os 150 empregados da empresa (matriz e filial), uma vez que laboravam juntos em uma mesma sala na matriz da empresa. 3) Na matriz, localizada na cidade de São Paulo, trabalhava o empregado Renato, que fora admitido como chefe do setor de recursos humanos em 01.05.2008 e promovido para administrador de empresas em 28.10.2019. 4) Embora exercendo idêntica função e com a mesma perfeição técnica que o paradigma, percebia salário 20% inferior ao dele; 5) Quando empregado, a empresa lhe proporcionava assistência médica e odontológica gratuitamente. Pretende a condenação da reclamada a: 1) Pagamento de horas extraordinárias do período em que laborou em Sertãozinho; 2) pagamento do adicional de transferência de 25%; 3) diferenças salariais por equiparação e seus reflexos; 4) reintegração ao trabalho por conta da estabilidade provisória de representação de empregados, ou indenização correspondente; 5) integração das parcelas referentes à assistência médica e odontológica na sua remuneração, com pagamento dos reflexos legais, ao fundamento de que se trata de salário indireto. Questão: Como advogado da empresa, apresentar a medida judicial cabível e seus fundamentos.

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Como advogado da empresa, a medida judicial cabível é apresentar a defesa da empresa na reclamação trabalhista proposta por Caio Nogueira. A defesa deve apresentar argumentos e provas que refutem as alegações do reclamante e demonstrem que a empresa agiu de acordo com a lei e com as normas trabalhistas. Em relação às horas extraordinárias, a defesa deve demonstrar que o reclamante não realizou horas extras além da jornada prevista em contrato ou que as horas extras foram devidamente compensadas. Em relação ao adicional de transferência, a defesa deve demonstrar que o reclamante não faz jus ao adicional, uma vez que a transferência foi voluntária e não houve mudança definitiva de domicílio. Em relação às diferenças salariais por equiparação, a defesa deve demonstrar que o paradigma apontado pelo reclamante não é válido, uma vez que não há identidade de funções ou de perfeição técnica. Além disso, a defesa deve demonstrar que o salário do reclamante foi fixado de acordo com a política salarial da empresa e que não há discriminação salarial. Em relação à estabilidade provisória de representação de empregados, a defesa deve demonstrar que o reclamante não faz jus à estabilidade, uma vez que não foi eleito formalmente como representante dos empregados e que a representação informal não é suficiente para garantir a estabilidade. Por fim, em relação à integração das parcelas referentes à assistência médica e odontológica na remuneração, a defesa deve demonstrar que a assistência médica e odontológica não se trata de salário indireto, uma vez que não tem natureza salarial e não integra a remuneração do empregado para fins de cálculo de verbas trabalhistas. Em resumo, a defesa deve apresentar argumentos e provas que refutem as alegações do reclamante e demonstrem que a empresa agiu de acordo com a lei e com as normas trabalhistas.

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