Uma criança (G.P.B.) de 5 anos e 2 meses chega à clínica fonoaudiológica junto com a mãe para a entrevista e observação inicial. Sua queixa, juntam...

O atendimento fonoaudiológico para a criança G.P.B. deve seguir algumas etapas, que são: 1. Anamnese: é a primeira etapa do atendimento, onde o fonoaudiólogo deve realizar uma entrevista com a mãe da criança para coletar informações sobre o histórico de saúde, desenvolvimento e comportamento da criança. Nessa etapa, é importante que o fonoaudiólogo faça perguntas específicas sobre a queixa da mãe e da escola, além de investigar possíveis fatores de risco para alterações de fala e linguagem. 2. Observação: após a anamnese, o fonoaudiólogo deve realizar uma observação da criança em diferentes contextos, como na sala de espera, durante a brincadeira e na interação com a mãe. Essa observação é importante para avaliar o comportamento, a linguagem e a interação social da criança. 3. Avaliação fonoaudiológica: a partir da anamnese e da observação, o fonoaudiólogo deve realizar uma avaliação fonoaudiológica completa, que inclui testes padronizados e instrumentos específicos para avaliar a fala, a linguagem, a audição e a motricidade oral da criança. É importante que o fonoaudiólogo avalie também a compreensão da criança e sua capacidade de se comunicar em diferentes contextos. 4. Encaminhamentos: dependendo dos resultados da avaliação fonoaudiológica, o fonoaudiólogo pode encaminhar a criança para outros profissionais, como o otorrinolaringologista, para avaliação da audição, ou o psicólogo, para avaliação do comportamento e da interação social. Além disso, o fonoaudiólogo pode encaminhar a criança para terapia fonoaudiológica, caso seja necessário. 5. Plano terapêutico: a partir dos resultados da avaliação fonoaudiológica e dos encaminhamentos necessários, o fonoaudiólogo deve traçar um plano terapêutico individualizado para a criança, que inclui objetivos terapêuticos, estratégias de intervenção e frequência das sessões. É importante que o plano terapêutico seja discutido com a mãe da criança e que haja um acompanhamento regular do progresso da terapia.