O texto apresentado trata dos defeitos do negócio jurídico, que são vícios que podem tornar o ato celebrado passível de anulação ou declaração de nulidade. Os defeitos da vontade ou do consentimento são: erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão. O erro ou ignorância ocorre quando uma das partes celebra o negócio jurídico sem ter conhecimento de informações relevantes sobre o objeto do negócio. O dolo ocorre quando uma das partes age com má-fé, induzindo a outra parte a erro. O estado de perigo ocorre quando uma das partes celebra o negócio jurídico sob ameaça de um mal considerável. A lesão ocorre quando uma das partes é prejudicada em razão de desproporção econômica entre as prestações. Quanto às espécies de obrigações quanto ao conteúdo do objeto, podemos classificá-las em obrigação de meio, de resultado e de garantia. A obrigação de meio é aquela em que o devedor se compromete a empregar seus melhores esforços para alcançar um determinado resultado, sem garantir que o resultado será alcançado. A obrigação de resultado é aquela em que o devedor se compromete a alcançar um resultado específico, independentemente dos meios utilizados. Já a obrigação de garantia é aquela em que o devedor se compromete a garantir que o resultado será alcançado, assumindo o risco pelo insucesso. Um exemplo de obrigação de meio é a obrigação de um médico em tratar um paciente, empregando seus melhores esforços para curá-lo. Um exemplo de obrigação de resultado é a obrigação de um entregador de entregar uma encomenda em determinado endereço. Já um exemplo de obrigação de garantia é a garantia de um produto vendido, em que o vendedor assume o risco pelo insucesso do produto. As obrigações estão previstas nos artigos 247 a 249 do Código Civil.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar