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eia o texto a seguir: Julie Valentine é estudante de administração. Certo dia, ela foi fazer compras em um centro comercial próximo. Para começar,...

eia o texto a seguir: Julie Valentine é estudante de administração. Certo dia, ela foi fazer compras em um centro comercial próximo. Para começar, tomou um café da manhã reforçado, sem se dar conta de que a maior parte da refeição consistia de produtos importados: o bacon era da Espanha; as frutas, da Costa Rica; o suco, do Brasil; o iogurte, da França; e os pães de trigo integral, da Argentina. Em seguida, ela foi à loja de departamentos comprar um presente para o pai. Olhou gravatas de marcas italiana e francesa, além de outras confeccionadas na China, no México e na Romênia. Também examinou barbeadores elétricos da Braun (marca alemã) e da Philips (holandesa), mas acabou optando pela japonesa Panasonic. Depois, ela seguiu para o balcão de perfumes, onde experimentou várias marcas, como Chanel (França), French Connection (Inglaterra), Eau de Gucci (Itália) e Shiseido (Japão). Julie buscava comprar também um notebook. Na loja de produtos eletrônicos, examinou vários modelos da China, da Irlanda, da Malásia e de Taiwan. Ao passar por uma agência de viagens, lembrou-se das férias que se aproximavam e decidiu consultar sua melhor amiga Melissa. Pegou o celular e ligou para ela. Melissa atendeu seu aparelho Motorola (EUA). As duas conversaram sobre a viagem dos sonhos às praias ao sul da Espanha, pensaram no México, mas concluíram que provavelmente acabariam em Panama City, na Flórida. Julie gostou de uma blusa confeccionada no Vietnã, mas hesitou em comprá-la porque leu que alguns países do sudeste asiático empregavam trabalho infantil. Ela saiu do centro comercial dirigindo seu Hyundai (Coreia), mas gostava do carro da amiga Melissa, uma BMW (alemão, montado em outros países). Nas semanas seguintes, Julie e seu colega de intercâmbio, Anders (seu importado “norueguês” favorito), encontraram-se várias vezes em diversos restaurantes de comida típica, como francesa, indiana, libanesa e mexicana. Em uma noite de sexta-feira, assistiram ao último filme da série Matrix (rodado na Austrália e nos Estados Unidos, com financiamento japonês) em uma TV de tela ampla (de uma marca holandesa fabricada na Indonésia). No jantar naquele mesmo dia provaram massa italiana com camarões de El Salvador e conversaram sobre o futuro, que Julie afirmou que sonha com uma carreira internacional. Fonte: CAVUSGIL, S. T.; KNIGHT, G.; RIESENBERGER, J. R. Negócios internacionais: estratégia, gestão e novas realidades. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. Adaptado. No texto apresentado, a rotina de Julie é permeada pelas opções de consumo de diversas marcas globais. A predisposição do consumidor a estas marcas nos remete a um dos aspectos que compõem o conceito de globalização. A partir disso, responda os itens a seguir: a) Cite este aspecto apresentado pelo texto e, em seguida, explique como ele influencia as decisões dos gestores sobre as oportunidades de negócios internacionais. b) O acesso que Julie tem para consumir produtos originários de diversos países nos remete a outro aspecto da globalização, o econômico. Cite e explique os aspectos econômicos que facilitam as operações internacionais das empresas.

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a) O aspecto apresentado pelo texto é a presença de marcas globais no cotidiano de Julie, o que reflete a homogeneização dos gostos e preferências dos consumidores em todo o mundo. Isso influencia as decisões dos gestores sobre as oportunidades de negócios internacionais, pois eles precisam estar atentos às tendências globais de consumo e adaptar seus produtos e serviços para atender às demandas dos consumidores em diferentes países. Além disso, a presença de marcas globais também pode indicar a necessidade de parcerias estratégicas com empresas de outros países para expandir seus negócios e aumentar sua presença global. b) O acesso que Julie tem para consumir produtos originários de diversos países remete ao aspecto econômico da globalização, que se refere à crescente interdependência entre as economias dos países em todo o mundo. Isso é facilitado por aspectos como a liberalização do comércio internacional, a redução das barreiras tarifárias e não tarifárias, a melhoria das tecnologias de transporte e comunicação, entre outros. Esses fatores permitem que as empresas possam operar em diferentes países, acessar novos mercados e fornecedores, e aproveitar as vantagens comparativas de cada país para reduzir seus custos e aumentar sua competitividade global.

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