Na ação trabalhista nº 000000-04.2023.5.00.00000, movida por Almir Sater, em que figuram no polo passivo a Empresa de Vigilância Pantanal Ltda e o Município de Cobrinhas - Estado de Mato Grosso do Sul, foi atribuído à causa o valor de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais).Note-se que a petição inicial indica na causa de pedir que Almir exercia a função de vigilante patrimonial sem a utilização de armamento e que a parte de sua remuneração, a despeito do correto valor recebido, não constava de seus comprovantes mensais de pagamento. e assim a empresa ré não efetivou durante o transcurso do contrato de trabalho a integração desse valor para o cálculo de férias, salários trezenos , recolhimentos fundiários, verbas rescisórias.
No dia da primeira e única audiência da ação trabalhista, após o pregão, compareceram o autor, as rés e seus respectivos advogados. Instalada a audiência o primeiro ato do juiz foi determinar que nenhuma das partes ou testemunhas presentes seriam ouvidas no processo, bem como o indeferimento da prova pericial para apuração de periculosidade. Inconformados os advogados presentes apresentaram protestos que restaram consignados na ata de audiência.
Ato contínuo o juiz encerrou a instrução processual, abriu prazo legal para razões finais (onde os protestos foram reiterados pelas partes) e a seguir proferiu sentença julgando todos os pedidos procedentes, inclusive de integração dos valores da remuneração que não constavam dos comprovantes mensais de pagamento , como constou na petição inicial, mesmo não existindo prova documental nesse sentido, condenou às rés ainda, no pagamento de adicional de periculosidade para Almir. O valor da condenação foi arbitrado pelo juiz em R$ 15.000,00( quinze mil reais).
Pergunta-se (todas as respostas deverão apresentar o devido fundamento jurídico e o fundamento legal).
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1) O procedimento em que tramitou a ação acima referenciada é uma ação trabalhista, que é regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A ação foi movida por Almir Sater contra a Empresa de Vigilância Pantanal Ltda e o Município de Cobrinhas - Estado de Mato Grosso do Sul, no polo passivo. O valor atribuído à causa foi de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais). A causa de pedir foi a falta de integração do valor da remuneração de Almir para o cálculo de férias, salários trezenos, recolhimentos fundiários e verbas rescisórias, além da falta de registro do valor na carteira de trabalho. O procedimento tramitou na Justiça do Trabalho. 2) Os advogados das partes agiram corretamente ao apresentar protestos após a decisão do juiz sobre o indeferimento da prova oral e pericial. O artigo 765 da CLT estabelece que o juiz tem o poder de conduzir o processo de acordo com o seu livre convencimento, mas deve sempre buscar a verdade dos fatos. Nesse sentido, a prova oral e pericial são importantes para a apuração dos fatos e, portanto, a decisão do juiz de indeferir essas provas pode prejudicar o direito das partes. Os advogados, ao apresentarem protestos, estão resguardando o direito de suas partes e garantindo que a decisão do juiz seja fundamentada. 3) O juiz agiu corretamente ao iniciar a audiência pela fase instrutória, pois essa é a fase em que são produzidas as provas e colhidos os depoimentos das partes e testemunhas. No entanto, ao indeferir a prova oral e pericial, o juiz pode ter prejudicado a apuração dos fatos e a busca pela verdade real, o que pode ser questionado pelas partes em eventual recurso. O juiz deve sempre buscar a verdade dos fatos e garantir o direito das partes, conforme estabelecido no artigo 765 da CLT.
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