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1. É possível considerar o caso como um surto de Doença Transmitida por Alimento (DTA) nesse município? 2. Como funciona o fluxo de notificação e a...

1. É possível considerar o caso como um surto de Doença Transmitida por Alimento (DTA) nesse município?

2. Como funciona o fluxo de notificação e análise do caso pelo orgão sanitário competente, caso esse problema for realmente considerado como DTA?


💡 2 Respostas

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1. É possível considerar o caso como um surto de Doença Transmitida por Alimento (DTA) nesse município? R: Para considerar um surto de DTA, é necessário que haja um aumento no número de casos de uma doença em um determinado período de tempo e que esses casos estejam relacionados a uma mesma fonte de contaminação. Portanto, é preciso investigar se há outros casos semelhantes no município e se eles têm alguma relação com o caso em questão. 2. Como funciona o fluxo de notificação e análise do caso pelo orgão sanitário competente, caso esse problema for realmente considerado como DTA? R: O fluxo de notificação e análise do caso pelo órgão sanitário competente pode variar de acordo com a região e a legislação local. Em geral, o profissional de saúde que atende o paciente com suspeita de DTA deve notificar a vigilância epidemiológica do município ou do estado. A partir daí, é feita uma investigação para identificar a fonte de contaminação e as medidas necessárias para controlar o surto.

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1. Um surto de Doença Transmitida por Alimento (DTA) é definido como um incidente em que duas ou mais pessoas apresentam uma enfermidade semelhante após a ingestão de um mesmo alimento ou água, e as análises epidemiológicas apontam estes como a origem da enfermidade. Portanto, pode ser considerado um surto de DTA.

2. Ocorre a notificação sempre que há evidência epidemiológica de fonte comum de água ou alimento que originou o surto, no qual duas ou mais pessoas apresentem doença similar, caso não usual ou caso grave do ponto de vista clínico ou epidemiológico.

A investigação inicia-se com a identificação dos comensais (doentes e não doentes), definindo o caso, logo no início da investigação, considerando o tempo e o lugar de ocorrência, assim como as pessoas envolvidas, com a caracterização do quadro clínico, início de sintomas, duração, período de incubação, bem como os fatores de risco, tais como os diferentes alimentos ingeridos pelos comensais doentes e não doentes envolvidos no episódio.

Confirmar ou descartar os casos permitirá identificar exatamente os doentes relacionados ao surto, avaliar a taxa de ataque/incidência, conhecer os alimentos implicados, os agentes etiológicos causadores do surto e desencadear as medidas de controle e prevenção.

A coleta de amostras deve ser feita o mais precocemente possível, na ocasião do atendimento médico e do inquérito epidemiológico, obedecendo aos procedimentos adequados, preferencialmente antes da instituição de tratamento específico. Em algumas situações, a coleta de amostra de manipuladores e de outros envolvidos na manipulação/produção dos insumos pode ser de suma importância para a elucidação do surto.


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