Buscar

FODMAPS - ALERGIAS E INTOLERANCIAS

Prévia do material em texto

FODMAPS
- Uma dieta pobre em FODMAPs reduz os sintomas da síndrome do intestino irritável
Em um estudo com 30 pacientes com SII e 8 indivíduos saudáveis ​​(controles, pareados por dados demográficos e dieta), coletamos dados dietéticos dos indivíduos durante 1 semana habitual. Os participantes foram distribuídos aleatoriamente em grupos que receberam 21 dias de uma dieta pobre em FODMAPs ou de uma dieta australiana típica, seguidos por um período de eliminação de pelo menos 21 dias, antes de passarem para a dieta alternativa.
Quase todos os alimentos foram fornecidos durante os períodos de dieta intervencionista, com uma meta de ingestão inferior a 0,5 g de FODMAPs por refeição para a dieta pobre em FODMAPs. Todas as fezes foram coletadas dos dias 17 a 21 e avaliadas quanto à frequência, peso, conteúdo de água e classificação do King's Stool Chart.
Indivíduos com SII apresentaram escores gerais de sintomas gastrointestinais mais baixos (22,8; intervalo de confiança de 95%, 16,7–28,8 mm) enquanto seguiam uma dieta pobre em FODMAPs, em comparação com a dieta australiana (44,9; intervalo de confiança de 95%, 36,6–53,1 mm; P < 0,001) e a dieta habitual dos sujeitos. O inchaço, a dor e a passagem do vento também foram reduzidos enquanto os pacientes com SII faziam dieta com baixo teor de FODMAP. Os sintomas foram mínimos e inalterados por qualquer dieta entre os controles. Pacientes de todos os subtipos de SII tiveram maior satisfação com a consistência das fezes durante a dieta com baixo teor de FODMAP, mas a SII com predominância de diarréia foi o único subtipo com frequência fecal alterada e pontuações do King's Stool Chart.
Uma dieta com evidências crescentes de eficácia para o tratamento da SII é a dieta de oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis de baixa fermentação (FODMAP). FODMAPs são carboidratos de cadeia curta pouco absorvidos, incluindo frutose (em excesso de glicose), lactose, polióis, frutanos e galacto-oligossacarídeos. Embora individualmente demonstrado contribuir para os sintomas da SII, o conceito de considerar todos esses açúcares coletivamente como um tratamento para a SII é relativamente novo.
Os benefícios potenciais da restrição de um espectro de FODMAPs na dieta foram demonstrados pela primeira vez em um estudo retrospectivo que mostrou que 74% dos pacientes selecionados com SII e má absorção de frutose responderam bem à restrição de frutose e frutanos (e polióis se os pacientes notaram indução de sintomas) com duração de 2 a 40 meses.
Isto foi então seguido por um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, de reexposição usando frutose e frutano, sozinhos e em combinação, em pacientes selecionados com SII e má absorção de frutose que responderam à dieta.
Os sintomas foram induzidos em 4 de 5 participantes do estudo com soluções FODMAP individuais e combinadas, em comparação com menos de 1 em 5 com placebo (glicose). Os sintomas foram dependentes da dose e a frutose e os frutanos tiveram efeitos aditivos.
Durante uma semana de referência habitual, os participantes registaram a sua ingestão alimentar num diário alimentar e incluíram detalhes sobre ingredientes, marcas de alimentos (se apropriado), métodos de cozedura e quantidade consumida. Os participantes registraram seus sintomas iniciais diariamente.
Em conclusão, os resultados deste estudo fornecem evidências de alta qualidade de que a dieta baixa em FODMAP é eficaz para o tratamento de sintomas gastrointestinais funcionais na SII não selecionada, com os sintomas sendo reduzidos pela metade em comparação com uma dieta australiana típica. Além disso, é improvável que os benefícios sintomáticos da dieta pobre em FODMAPs sejam inespecíficos porque a variação da ingestão de FODMAPs não teve efeito sintomático em controles saudáveis. A satisfação autoavaliada com a consistência das fezes também melhorou nos subgrupos SII-D e SII-C, embora marcadores mais objetivos tenham sido alterados apenas em indivíduos com SII-D. Estes resultados apoiam a noção de que a dieta baixa em FODMAP tem eficácia na grande maioria dos pacientes com SII e apoiam a sua utilização como terapia de primeira linha.
ALERGIAS
Reação imunológica a um componente alimentar, geralmente uma proteína ou glicoproteína, que leva a liberação de mediadores inflamatórios que afetam o organismo causando os sintomas.
É definida como uma resposta imune exacerbada que ocorre após a ingestão de
determinado(s) alimento(s)
Exposição ao alérgeno Ele é reconhecido pelo sistema imune Liberação de
mediadores inflamatórios Sintomas e sinais
É causada pela resposta ÚNICA do indivíduo ao alimento, e NÃO pelo alimento em si!
· Epidemiologia:
Os dados sobre a prevalência de alergia alimentar são conflitantes e variáveis, dependendo de fatores como:
- Características da população avaliada:
idade, hábitos alimentares, cultura, região, clima etc
- Mecanismo imunológico envolvido:
presença ou ausência de anticorpos IgE
- Método de diagnóstico:
Autorreferido, questionário escrito, testes cutâneos, determinação de IgE sérica específica ou testes de provocação oral
- Tipo de alimento envolvido com a reação (alérgeno):
90% dos casos = leite de vaca, ovos, soja, trigo, amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar
· Sintomas 
- Gastrointestinais
Dor abdominal
Inchaço e distensão abdominal
Indigestão
Eructação
Náusea
Vômito
Constipação
Diarreia
Hemorragia gastrointestinal
Prurido oral e faríngeo
- Pele e membranas mucosas
Urticária
Angioedema (inchaço de tecidos mais
profundos)
Eczema (dermatite atópica)
Dermatite de contato
Eritema (inflamação cutânea)
Prurido (comichão)
Vermelhidão (eritema)
Síndrome da alergia oral
- Respiratórios
Rinite
Rinorreia (nariz congestionado)
Asma
Broncoespasmo
Tosse
Edema da laringe (estreitamento da
garganta devido ao inchaço dos tecidos)
Estreitamento das vias aéreas
Rouquidão
- Olhos, Orelhas, Nariz e Garganta
Círculos escuros ao redor dos
olhos
Manchas diante dos olhos
Otite média serosa (dor de ouvido
com secreção)
Conjuntivite (comichão, olhos
avermelhados lacrimejantes)
- Sistêmicos
Anafilaxia
Hipotensão
Disritmias
- Sistema Nervoso
Enxaqueca
Apatia
Hiperatividade
Falta de concentração
Fibromialgia
Irritabilidade
Sensação de frio
Vertigem
- Outros
Micção frequente
Incontinência urinária
Excessiva sudorese
Palidez
Dores musculares
Febre baixa
• Envolve resposta imunológica
• Desencadeada principalmente por proteínas alimentares
• Pequenas quantidades do alimento, já podem desencadear os sintomas
• Podem ser mediadas por IgE, trazendo sintomas em até 2 horas do consumo, ou trazendo sintomas mais tardios e geralmente gastrointestinais
• Casos extremos podem ser fatais
Alergia alimentar imunomediada
IgE – mediada
- Anafilaxia
- Asma
- Síndrome do lastex – fruta (tem alguns componentes que tem semelhança com látex e aí pode desencadear em algumas pessoas algumas alergias)
IgE mista e não IgE mediada
- APLV
- EEO (esofagite eosinofílica)
- GEO (gastroenterite)
- Dermatite atópica
Não IgE Mediada
- SEIPA (síndrome da enterocolite induzida por proteína alimentar)
- PIPA (proctocolite induzida por proteína do alimento)
- EIPA (enteropatia induzida pela proteína do alimento)
- Doença celíaca
- Síndrome de Heiner
- Dermatite herpetiforme (tem uma correlação com doença celíaca)
· Fisiopatologia 
Somos expostos a diversos antígenos alimentares ao longo da vida, mas na grande maior parte dos casos uma resposta imune não é gerada graças aos mecanismos que garantem a tolerância oral
- Mecanismos inespecíficos
Barreira mecânica: epitélio intestinal e as tight junctions
Ácido gástrico e secreções biliares
Microbiota intestinal
Motilidade Intestinal
- Mecanismos específicos
Defesa imune do TGI
Barreira epitelial intestinal
Lâmina própria
Sistema imunológico do TGI (GALT)
 Tolerância imunológica aos antígenos orais no intestino
Células CCX3CR1 se conectam com células dentríticas (DC) e transferem os antígenos As células DC migram da lâmina própria para os linfonodos onde expressam TNFβ e ácido retinóico, induzindoas células CD4 a se diferenciarem em células T. Células T estão associadas com a tolerância imunológica, secretando TGFβ e IL-10 (interleucina) ou seja, fatores que são inflamatórios.
 Interrupção da tolerância oral no intestino.
Aumento da permeabilidade intestinal
Imaturidade imunológica intestinal (crianças)
Disbiose intestinal
Susceptibilidade + Alta exposição ao alimento
Inflamação ou lesão epitelial no intestino permite a entrada de antígenos e promove a secreção de citocinas IL-25, IL-33 essa passagem ativam o sistema imune através das células TH2, isso gera um processo que existe reconhecimento e ativação dessas células.
 Dessensibilização ao alérgeno
Durante a dessensibilização, a ativação de mastócitos e basófilos é reduzida através de um mecanismo incerto e ocorre uma mudança da predominância de células T helper 2 (TH2) para a de células Treg específicas de alérgenos
Oferta de doses ínfimas (pequena) e crescentes dos alimentos.
Além das Imunoglobulinas, diversas outras células do sistema imunológico participam da resposta alérgica...
Os monócitos e os macrófagos fagocitam (englobam) o antígeno proveniente do alimento e tornam-se células apresentadoras de antígenos, apresentando-o
para os linfócitos T.
As células T então reconhecem o antígeno e estimulam a liberação de interleucinas
Essas interleucinas estimulam a diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos, que vão então gerar os anticorpos IgE
Tudo isso ocorre em um primeiro contato com o antígeno, sendo a fase de sensibilização!
Em um segundo contato com o antígeno, ocorre a reatividade ao alérgeno...
Esses anticorpos (IgE) ligam-se a mastócitos nos tecidos (pulmões, pele, língua, nariz, intestino) ou aos basófilos (circulação)
Quando a IgE se liga ao mastócito, ele é ativado liberando os mediadores inflamatórios, tais como histamina (em maior quantidade), prostaglandinas, leucotrienos e citocinas
Esses mediadores tem efeitos específicos nos diferentes tecidos do organismo, resultando nos sintomas da alergia!
· Imunologia 
Lembrando que o nosso sistema imune é dividido em 2 tipos:
- imunidade inata
- imunidade adaptativa
A nossa imunidade adaptativa é então dividida em imunidade humoral e imunidade celular
Os linfócitos são as células de “comando e controle” do sistema imune e incluem dois grupos importantes: as células B e as células T
Os anticorpos são produzidos através da diferenciação dos linfócitos B, e é a presença deles que diferencia os tipos de resposta imune nas alergias alimentares
Os anticorpos ou imunoglobulinas (Ig), são proteínas sintetizadas pela imunidade
humoral, exercendo funções essenciais no sistema imune. Existem 5 classes:
IgE: É o anticorpo da alergia clássica, sendo liberado de forma imediata após o
contato com o alimento ou outro alérgeno
IgG: Aparece de forma mais tardia em infecções e permanece por muito tempo. Pode estar presente em algumas reações a alimentos não mediadas por IgE, podendo fazer
parte do processo de tolerância7
IgD: Representando menos de 1% das Igs séricas, está relacionada com o processo de diferenciação dos linfócitos B nas Igs
IgM: É o maior anticorpo, sendo o primeiro a ser liberado na presença de um agente infeccioso ou toxina.
IgA: Existe a IgA sérica (2ª em maior quantidade) e a IgA secretora, presente na mucosa da boca, trato respiratório, GI, vagina e no colostro do leite. É a primeira linha de defesa contra antígenos do ambiente externo.
INTOLERANCIAS
Reação adversa a um alimento ou aditivo alimentar sem envolver o sistema imune, devido a uma incapacidade do corpo de digerir, absorver ou metabolizar um alimento ou um componente
• NÃO envolvem resposta imunológica (não há reação alérgica)
• Os sintomas ocorrem gradualmente, geralmente algumas horas após o consumo
• Os sintomas dependem da quantidade ingerida
• Não associados apenas a proteínas, mas a qualquer componente alimentar em que o organismo não consiga digerir, absorver ou metabolizar adequadamente
· REAÇÕES ADVERSAS AO AOS ALIMENTOS
- Toxicidade ao alimento / contaminação microbiana:
Intoxicação escromboide (peixes)
Toxinas bacterianas
Aflatoxinas (fungos)
Leveduras
- Agentes farmacológicos / aditivos:
Histamina
Tiramina (derivado da tirosina)
Cafeína
Aditivos alimentares
Tartrazina
Benzoatos
Sulfitos
GMS
- Distúrbios gastrointestinais:
Deficiências enzimáticas / má absorção
Intolerância à lactose, frutose ou FODMAPs
Doenças GIs, da vesícula biliar, pancreáticas, hepáticas ou inflamatórias intestinais
- Psicogênico / Comportamental:
Transtorno alimentar
Fatores psicológicos
- Distúrbios genéticos metabólicos:
PKU (fenilcetonúria)
DUXB (leucinose)
- Outros / idiopáticos (que não se sabe o motivo)
· Definição 
É uma reação adversa não imunológica desencadeada por um alimento ou componente alimentar em uma dose normalmente tolerada
 Incapacidade do corpo de digerir, absorver ou metabolizar um determinado componente alimentar
Os sintomas mais comuns são gastrointestinais e surgem a partir de algumas horas após o consumo. Há também sintomas inespecíficos similares aos da alergia alimentar e que podem durar por dias após o consumo:
Dor de cabeça e enxaqueca
Alterações psíquicas e comportamentais
Rubor (ficar vermelho) e erupções cutâneas
Alterações respiratórias (rinite, tosse etc)
Distúrbios gastrointestinais funcionais (SII)
· Diagnostico 
· Tipos de intolerância 
PLANT BASED
Descobertas recentes
Há indicações de que uma maior ingestão de alimentos vegetais foi associada a um melhor prognóstico em sobreviventes de cancro. Para a sobrevivência do câncer colorretal, foi observado um melhor prognóstico com uma alta ingestão de grãos integrais e fibras. Para a sobrevivência do cancro da mama, uma maior ingestão de frutas, vegetais e fibras e uma ingestão moderada de soja/isoflavona foram associadas a resultados benéficos. Uma maior ingestão de gordura vegetal foi relacionada a um melhor prognóstico em sobreviventes de câncer de próstata.
Resumo
Evidências emergentes sugerem benefícios de dietas à base de plantas pós-diagnóstico no prognóstico de sobreviventes de câncer. No entanto, dada a elevada heterogeneidade entre os estudos, é necessária mais investigação em sobreviventes de cancro, considerando factores clínicos (por exemplo, tratamento, estádio) e aspectos metodológicos (por exemplo, momento da avaliação dietética).
 Foi identificada uma meta-análise sobre a ingestão de frutas ( n  = 3) e vegetais ( n = 4) em relação à mortalidade por todas as causas em sobreviventes de diferentes locais de câncer [ 7 ]. Não foram observadas associações claras
Embora a evidência de dietas à base de plantas pós-diagnóstico em associação com o prognóstico do cancro seja muito limitada e os estudos sejam muito heterogéneos, algumas conclusões preliminares podem ser tiradas. Os resultados do estudo sugerem que a adesão a dietas à base de plantas pode ser benéfica para a sobrevivência global dos sobreviventes do cancro (Tabela​(Tabela 1).1). As descobertas enfatizam a importância de considerar a qualidade de uma dieta baseada em vegetais para a sobrevivência ao câncer, uma vez que padrões alimentares saudáveis ​​versus não saudáveis ​​mostram associações na direção oposta com a mortalidade em sobreviventes de BC e CRC [ 11 ••, 14 •• ]. Há evidências iniciais de que alimentos vegetais saudáveis/não processados, incluindo grãos integrais, nozes, frutas e vegetais, podem ser benéficos para o prognóstico do câncer. Uma alta ingestão de nozes foi consistentemente relacionada a uma melhor sobrevivência de CRC, BC e PC (Tabela​(Tabela 3),3) e, portanto, mais estudos são necessários para confirmar esses resultados. A preferência por grãos integrais em vez de grãos refinados e uma alta ingestão de fibras após o diagnóstico parecem melhorar o prognóstico do CCR. Isto é consistente com fortes evidências de que o consumo de grãos integrais e alimentos contendo fibras diminui o risco de incidente de CCR
Em conclusão, esta revisão sistemática mostra que as dietas à base de plantas e os seus componentespodem ter o potencial de melhorar o prognóstico do cancro, especialmente para os sobreviventes do cancro da mama, colorretal e da próstata. São necessários grandes estudos de coorte bem desenhados, considerando fatores clínicos importantes (por exemplo, estágio, tratamento) e aspectos metodológicos (por exemplo, momento da avaliação dietética, mudanças na dieta) para fornecer evidências mais robustas sobre este tópico.
Dietas à base de plantas reduzem a pressão arterial
A esmagadora maioria dos estudos de intervenção demonstra que as dietas à base de plantas resultam em leituras de pressão arterial mais baixas quando comparadas com dietas à base de produtos de origem animal.
Por um lado, o estudo Epic-Oxford incluiu mais de dez mil indivíduos britânicos e mostrou que os veganos apresentavam os níveis mais baixos de hipertensão e pressão arterial (PA), enquanto os indivíduos que comiam carne apresentavam os mais elevados [ 1 ••]. Da mesma forma, em indivíduos selecionados arbitrariamente da coorte Adventist Health Study-2 (AHS-2) (compreendendo quase cem mil adventistas na América do Norte), veganos e vegetarianos apresentaram níveis de PA mais baixos do que os indivíduos que comem carne [ 2 ]. Vale ressaltar que em ambos os estudos o ajuste pelo índice de massa corporal (IMC) reduziu a magnitude desses achados.
Efeito das dietas à base de plantas na microbiota intestinal
Muitos acreditam que os alimentos à base de plantas são mais saudáveis ​​e benéficos para o nosso microbioma intestinal, uma vez que geralmente sofrem menos processamento químico e são mais naturais. Em geral, as dietas à base de vegetais são mais baixas em gorduras saturadas e ricas em fibras e fitoquímicos, contribuindo para concentrações mais baixas de colesterol de lipoproteína de baixa densidade no sangue [ 6 ]. Assim, a integração dessas dietas diminuiu o risco de os seguidores desenvolverem doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, hipertensão e certos tipos de câncer [ 6 ]. No entanto, são necessárias mais pesquisas sobre a eficácia e a prontidão da absorção de proteínas vegetais e como a microbiota intestinal influencia isso.
No entanto, uma revisão mostrou que certas manipulações da dieta podem resultar em disbiose intestinal, possivelmente influenciando negativamente a progressão da doença através da alteração da liberação de produtos metabolicamente ativos pelo microbioma intestinal
Associação de dietas à base de plantas e microbiota intestinal na composição metabólica, inflamatória e corporal em indivíduos saudáveis ​​e não saudáveis
Vários metabólitos microbianos trazem benefícios favoráveis ​​à saúde. Estes incluem efeitos antiinflamatórios, imunomoduladores, anti-obesogênicos sistêmicos, anti-hipertensivos, hipocolesterolêmicos, antiproliferativos e antioxidantes [ 26 ]. Estes efeitos pós-bióticos dependem da composição e dos substratos da microbiota e são influenciados principalmente pela dieta. Eles surgem do controle da expressão gênica, do metabolismo e da função intestinal. Os doze estudos incluídos nesta revisão relataram vários benefícios à saúde de uma série de participantes
A pesquisa atual sugere que a mudança para uma dieta baseada em vegetais pode ajudar a aumentar a diversidade de bactérias promotoras da saúde no intestino. 
image2.png
image3.png
image4.png
image5.png

Mais conteúdos dessa disciplina