[...] É preciso, quanto ao caráter dos personagens, como também no arranjo das ações, procurar o necessário ou o provável, de forma a que alguém de certa qualidade diga ou faça coisas de certa qualidade necessariamente ou provavelmente. É evidente, então, que os desenlaces dos enredos devem decorrer do próprio enredo, e não do artifício da mêchanê [...]. Mas se deve fazer uso da mêchanê no que diz respeito ao que se passa fora de cena, seja o que ocorreu antes dos incidentes mostrados, que não é possível ao homem saber, seja o que ocorreu antes dos incidentes mostrados, que não é possível ao homem saber, seja o que é posterior e que necessita de uma predição e de um anúncio, pois aos deuses concedemos tudo verem. (ARISTÓTELES, 2006, p. 91-93)
Por que Aristóteles determina que tanto na caracterização dos personagens quanto no arranjo das ações era necessário buscar o necessário ou o provável?
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