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Mario é credor de José da importância de 20 mil reais decorrente da assinatura de uma nota promissória. Vencido o título e não pago, Mário promove ...

Mario é credor de José da importância de 20 mil reais decorrente da assinatura de uma nota promissória. Vencido o título e não pago, Mário promove o protesto do mesmo e ingressa com ação de execução de título executivo judicial, oportunidade em que não encontra bens a penhorar do devedor. Em pesquisa realizada junto à ARISP, constata que após ter protestado o título, mas antes de ingressar com a execução, José promoveu a doação de todos os seus bens imóveis ao filho. Nesse caso:


Ingressaria com petição avulsa na execução pedindo o reconhecimento de Fraude à execução, que nesse caso é presumida, porque o ato foi gratuito e a transmissão dos bens efetuada ao descendente do devedor.
ingressaria com Ação revocatória pedindo a citação de José e do donatário para provar a fraude na transmissão dos bens contudo tendo o ônus de provar o eventus damni e o consilium fraudis.
Ingressaria com petição avulsa na execução pedindo o reconhecimento de Fraude à execução contudo tendo o ônus de provar o eventus damni e o consilium fraudis.
Ingressaria com Ação revocatória pedindo a citação de José e do donatário para provar a fraude na transmissão dos bens, contudo tendo o ônus de provar apenas o eventus damni pois o consilium fraudis é presumido no caso em questão.

Essa pergunta também está no material:

7 pág.

Direito Processual Civil III Universidade de FrancaUniversidade de Franca

💡 1 Resposta

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Nesse caso, a alternativa correta seria: "Ingressaria com Ação revocatória pedindo a citação de José e do donatário para provar a fraude na transmissão dos bens, contudo tendo o ônus de provar o eventus damni e o consilium fraudis." Isso porque, após a constatação da doação dos bens imóveis ao filho, a medida cabível seria a Ação Revocatória, que tem como objetivo anular a doação realizada pelo devedor, com a finalidade de prejudicar o credor. Nesse caso, o ônus da prova seria do credor, que deveria comprovar tanto o prejuízo sofrido (eventus damni) quanto a intenção fraudulenta do devedor (consilium fraudis).

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