A ampla publicidade dedicada à fasciite necrosante incentivou a preocupação da opinião pública quanto às infecções invasivas causadas pelos estreptococos do grupo A e geralmente é uma infecção esporádica adquirida na comunidade e afeta todas as faixas etárias.. A maioria dos estreptococos do grupo A que causam doença invasiva produz toxinas pirogênicas. Muitos pacientes têm distúrbios predisponentes, inclusive varicela, traumatismo, diabetes ou alcoolismo. Em cerca de 50% dos pacientes, a fasciite necrosante começa na área de um traumatismo com perfuração da pele, inclusive queimaduras, picadas de inseto, lesões provocadas por lascas de madeira, abrasões, vesículas da varicela ou incisões cirúrgicas. Nos casos restantes, a infecção necrosante começa no local de um traumatismo profundo fechado, inclusive hematoma, torção do tornozelo, ruptura de tensão ou laceração muscular. O mais provável é que os estreptococos do grupo A sejam transferidos da faringe para a área lesada por meio da corrente sanguínea.
A tomografia computadorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM) podem ajudar a definir a profundidade e a extensão da infecção, mas, em pacientes que sofreram traumatismos, pode ser difícil diferenciar entre fasciite necrosante e traumatismo simples. Além dos antibióticos e do suporte metabólico e circulatório meticuloso, o desbridamento cirúrgico amplo deve ser realizado imediatamente; em alguns casos, pode ser necessário realizar amputações. A bacteriemia e a síndrome do choque tóxico estreptocócico geralmente complicam a fasciite necrosante e indicam prognóstico desfavorável. Para saber se é fasciite deve-se:
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