A dicotomia entre fidelidade e liberdade na tradução é um tema recorrente nos estudos da tradução. A fidelidade se refere à tradução que busca manter o máximo possível do conteúdo original, enquanto a liberdade se refere à tradução que permite mais flexibilidade na transposição de conteúdos de uma língua para outra. Na prática da tradução, esses dois tipos de tradução podem corresponder a diferentes procedimentos tradutórios. A tradução mais fiel pode exigir uma maior atenção ao vocabulário e à gramática da língua original, enquanto a tradução mais livre pode permitir uma maior criatividade na escolha de palavras e na estruturação das frases. No contexto da tradução de textos religiosos, a dicotomia entre fidelidade e liberdade pode ser especialmente relevante. Por exemplo, em algumas religiões, a fidelidade à palavra sagrada é considerada fundamental, o que pode exigir uma tradução mais literal. Em outras religiões, a liberdade na interpretação e na transposição dos conteúdos pode ser mais valorizada, o que pode permitir uma tradução mais livre. Em resumo, a escolha entre fidelidade e liberdade na tradução depende do contexto e dos objetivos da tradução. Ambos os tipos de tradução têm suas vantagens e desvantagens, e cabe ao tradutor escolher a abordagem mais adequada para cada situação.
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Oficina de Tradução Ii: Poesia (inglês)
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