É verdade que os termos "judiciais" e "extrajudiciais" tendem a passar uma imagem de que as primeiras sempre são litigiosas, e, as segundas, além d...

Sim, é verdade que os termos "judiciais" e "extrajudiciais" podem passar a ideia de que as primeiras sempre são litigiosas e as segundas são desprovidas de procedimentos burocráticos. No entanto, essa ideia é equivocada. O inventário judicial é um processo que ocorre quando há conflitos entre os herdeiros ou quando o falecido deixou dívidas a serem pagas. Nesse caso, é necessário que um juiz intervenha para resolver as questões pendentes. O processo é mais demorado e burocrático, pois envolve a participação do Poder Judiciário. Já o inventário extrajudicial é uma opção mais rápida e menos burocrática, que pode ser utilizada quando não há conflitos entre os herdeiros e o falecido não deixou dívidas a serem pagas. Nesse caso, o processo é feito em cartório, com a participação de um tabelião, e é mais simples e ágil. É importante destacar que, mesmo no inventário extrajudicial, é necessário seguir alguns procedimentos legais, como a apresentação de documentos e a quitação de impostos. Além disso, é preciso que todos os herdeiros estejam de acordo com a divisão dos bens. Em resumo, tanto o inventário judicial quanto o extrajudicial têm suas particularidades e devem ser escolhidos de acordo com as circunstâncias de cada caso.